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Negócios

Cidade de Americana ganha novos rumos após reinado do algodão

Fazendeiros sulistas norte-americanos derrotados na Guerra de Secessão vieram para o Brasil plantar algodão e ajudaram a fundar o município

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Cidade de Americana ganha novos rumos após reinado do algodão

Por Raíza Dias

Reconhecida no passado por ser a “Princesa Tecelã” do País, a cidade de Americana (SP) tem se destacado em atividades complementares à indústria automobilística, construção e serviços.

A desaceleração no mercado ligado ao algodão abriu espaço para a diversificação de atividades em Americana. "A cidade está mudando o perfil industrial, com empresas que dão suporte, principalmente, ao setor automobilístico. Além disso, existe uma infraestrutura instalada de prédios utilizados, anteriormente, para a atividade têxtil e que, agora, podem servir para o setor de serviços", indica Amarante. “São balcões e salões vazios, com preços acessíveis para locação e venda. Agregado a isso, há a disponibilidade de mão de obra qualificada”, completa o secretário.

As empresas que têm aproveitado as oportunidades de Americana são, por exemplo, consultorias de negócios, tecnologia da informação e marketing, segundo indica o diretor-coordenador do departamento das empresas prestadoras de serviços da Associação Comercial e Industrial de Americana, Marcelo Fernandes. “Essas empresas têm como clientes não só as empresas da nossa própria cidade, como também de toda a região metropolitana de Campinas. A localização de Americana é privilegiada e a mão de obra muito qualificada nessas áreas”, comenta.

Empreendedorismo no DNA

O empreendedorismo faz parte da realidade de Americana. De 2013 para 2014, o número de novas empresas abertas na cidade aumentou 12,5%. Entre os micros e pequenos negócios, a ampliação foi de 12,6%. De 2014 até julho deste ano, a abertura de empreendimentos já registra crescimento próximo a 6,5%, enquanto entre as MPEs a expansão é de 5,9%. Os dados são do Empresômetro, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Ao realizar um raio x desses dados, nota-se que a atividade econômica de predominância entre as micro e pequenas estão ligadas ao comércio, principalmente as de reparação de veículos automotores e motocicletas. Empresas da indústria de transformação aparecem em seguida, com alojamento e alimentação no terceiro lugar da escala. Negócios referentes a atividades administrativas, serviços complementares e construção também aparecem com destaque entre as MPEs da cidade.

O movimento empreendedor da cidade chamou a atenção, inclusive, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de São Paulo (Sebrae-SP), que abriu, recentemente, um posto de atendimento no município, com apoio de diversas entidades, inclusive do Sincomercio, como explica o gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Piracicaba, Antonio Carlos Ribeiro. “Era uma demanda antiga na cidade, que queria se organizar e ter um posto de atendimento local. Americana é uma cidade extremamente próspera, com um povo muito empreendedor. A cultura da cidade é de empreendedorismo, tanto que a maioria das atividades que promovemos fica sem vagas rapidamente. Temos analisado o mercado de Americana como promissor e dinâmico.”

Confira a reportagem completa, com estatísticas e peculiaridades da cidade de Americana, publicada na edição nº 40 da revista C&S.

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