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Negócios

Comércio eletrônico deve planejar vendas da Black Friday antecipadamente; confira as orientações da FecomercioSP

Estoque, tráfego no site e campanhas de comunicação são alguns dos itens que o varejista virtual deve priorizar

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Comércio eletrônico deve planejar vendas da Black Friday antecipadamente; confira as orientações da FecomercioSP

Faturamento de 2017 foi 15 vezes maior do que o registrado em uma sexta-feira normal
(Arte: TUTU)

Consolidada no Brasil como a data mais importante em vendas para o comércio eletrônico, a Black Friday é aguardada pelos consumidores que desejem adquirir algum produto ou serviço com desconto. Neste ano, as promoções acontecem no dia 23 de novembro.

No ano passado, o faturamento na data foi de R$ 2,1 bilhões, o que representa um crescimento de cerca de 10% em relação a 2016 e 15 vezes mais do que o registrado em uma sexta-feira normal, de acordo com o presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da FecomercioSP e Relações Institucionais da Ebit Nielsen, Pedro Guasti.

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O varejista virtual deve iniciar o planejamento das vendas meses antes para conseguir maior efetividade. “Para suportar o aumento das vendas, alguns aspectos são importantes, como boas negociações com fornecedores e reforço na infraestrutura, nas operações, no atendimento e na logística. Uma boa estratégia de marketing para capturar antecipadamente o interesse dos consumidores e uma boa comunicação prévia também devem ser consideradas, além de ter ferramentas que retenham a satisfação dos clientes, como a certificação Ebit oferecida gratuitamente pela empresa”, detalha Guasti.

Como os consumidores começam a pensar na Black Friday a partir dos meses de setembro e outubro, também é recomendável que as campanhas de comunicação se iniciem a partir desse período.

Além disso, os comerciantes virtuais devem ter algumas precauções para que as promoções não sejam “enganosas”. Segundo Guasti, o consumidor tem acesso ao histórico de preços na internet, nos quais é possível conferir facilmente os valores dos produtos nos últimos 12 meses. “Por isso, é muito importante que o varejista seja transparente, informando uma média real de economia oferecida e crie uma área especial nos sites com selos nos produtos informando fazer parte da promoção”, orienta.

Estoque, tráfego e meios de pagamento
O comércio eletrônico permite operar sem estoque, como é o caso dos chamados marketplaces, que vendem produtos de terceiros. Mas, nas operações com mercadorias em estoque, Guasti orienta ser fundamental ter o site alinhado com a quantidade de produtos existentes para venda, pois, caso contrário, o consumidor ficará frustrado e a reputação da loja poderá ser comprometida. Ele ressalta que, em qualquer modelo de negócios, é sempre muito importante prometer ao consumidor e cumprir.

Em relação à navegação, para evitar travamento ou lentidão, o varejista virtual também precisa se planejar e ficar muito atento à capacidade de tráfego do site, bem como à capacidade de processamento e análise de risco das transações, que geralmente é terceirizado e deve ser avaliado antecipadamente.

“A prevenção de fraude também é fundamental para evitar perdas financeiras. Atualmente, o mercado de e-commerce tem soluções oferecidas por empresas especializadas, além dos sistemas de detecção de fraudes existentes nas plataformas de comércio eletrônico”, comenta Guasti.

Lojas físicas
Originada dos Estados Unidos, a Black Friday surgiu no Brasil em 2011 apenas nas lojas virtuais, mas com os bons resultados obtidos ao longo dos anos, a data também tem sido realizada nas lojas físicas, que têm aumentado o engajamento a cada ano que passa. Com isso, a FecomercioSP recomenda os mesmos cuidados para o atendimento presencial e orienta que o aspecto humano seja reforçado para garantir bons resultados. 

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