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Imprensa

Confiança do consumidor cai quase 10% em março, aponta FecomercioSP

De acordo com a Entidade, apesar da retração, o indicador ainda sinaliza uma confiança positiva, em razão da sequência de altas anteriores; mesmo assim, fica o alerta aos empresários de que o momento pede cautela

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São Paulo, 29 de março de 2019 – Após avançar por sete meses seguidos, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) paulistano sofreu queda de 9,9%, ao passar de 139,4 pontos em fevereiro para 125,9 pontos em março. No comparativo anual, houve alta de 8,5%. O ICC é elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A escala de pontuação varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, apesar da queda de quase 10%, o indicador ainda aponta que o consumidor segue com a confiança positiva, em razão da sequência de altas vistas nos meses anteriores. Mesmo assim, a Federação alerta aos empresários que o momento é de cautela com os negócios por causa das instabilidades políticas.

A Entidade recomenda que o comerciante seja mais conservador neste primeiro momento e repense os métodos administrativos, por exemplo, os investimentos e objetivos estratégicos da empresa, a fim de ter uma visão mais ampla da gestão do seu negócio.

A FecomercioSP orienta que o empresário evite estoques altos e endividamento e organize os negócios em setores mais produtivos, ajustando, assim, compras, vendas e investimentos adequadamente ao fluxo de caixa. Essas ações serão fundamentais para passar por fases de imprecisão.

Gênero e renda

Os dois quesitos que compõem o indicador caíram neste mês: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) sofreu queda de 13,2% de 112,2 pontos em fevereiro para 97,4 pontos em março. O Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) caiu 8,4% – 157,5 pontos em fevereiro para os atuais 144,3 pontos. No entanto, no comparativo anual, ambos registraram altas de 5,8% e 9,8%, respectivamente.

No resultado do ICEA, as maiores baixas foram dos consumidores com renda familiar inferior a dez salários mínimos (SM), queda de 15,1%, ao passar de 106 pontos em fevereiro para 90 pontos em março; e o grupo feminino, que passou de 107,7 pontos em fevereiro para 92,4 pontos em março, decréscimo de 14,2%.

Já no IEC, destacaram-se: consumidores com renda familiar superior a dez salários mínimos (SM), queda de 11,1% – de 170,7 pontos em fevereiro para os atuais 151,8 pontos; e o do grupo com idade superior a 35 anos, baixa de 9,9% – de 160,3 pontos para 144,3 pontos em março.

De acordo com a Federação, embora o ICC passe por ajustes no terceiro mês do ano, a expectativa é que o cenário volte à normalidade com as definições políticas em andamento. Com a aprovação das principais reformas, a confiança e o consumo tendem a melhorar a partir do segundo semestre.

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