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Imprensa

Em março, número total de funcionários do varejo na região de Guarulhos encolheu 2,4% no comparativo anual, o pior desempenho do Estado de São Paulo

Segundo a FecomercioSP, o segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados apresentou a maior redução no quadro de trabalhadores nesse período, de 12,1%

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São Paulo, 02 de junho de 2017 – Em março, o comércio varejista na região de Guarulhos fechou 384 postos de trabalho, resultado de 3.546 admissões contra 3.930 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 2.508 empregos com carteira assinada, o que representa um recuo, na comparação com março de 2016, de 2,4% do estoque total –o pior desempenho do Estado de São Paulo, ao lado da região de Presidente Prudente. Assim, o varejo da região encerrou o mês com 101.316 empregados formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O estudo é feito com base nos dados do Ministério do Trabalho por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo é obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas os segmentos de supermercados (2,7%) e farmácias e perfumarias (1%) aumentaram o quadro de empregados formais na comparação com março de 2016. Por outro lado, os maiores recuos foram observados nos segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-12,1%), de lojas de móveis e decoração (-5,8%) e de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-5,1%).

 pespgru

Desempenho estadual
Pelo quarto mês consecutivo, o comércio varejista do Estado de São Paulo apresenta encolhimento no quadro de funcionários. Em março, foram fechados 9.949 postos de trabalho, resultado de 71.449 admissões contra 81.398 desligamentos. Apesar do saldo negativo, a eliminação de vagas foi menor do que a registrada em março de 2016, quando 13.277 empregos foram extintos. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com um estoque total de 2.052.514 trabalhadores, queda de 1,5% na comparação com março de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, foram eliminados 30.797 empregos com carteira assinada.

De acordo com a Federação, os números do mercado de trabalho do comércio varejista do Estado de São Paulo no mês de março exemplificam bem a persistência da crise de empregabilidade que o setor vivencia. Segundo a Entidade, está cada vez mais claro que por mais que haja uma continuidade no processo de amenização das perdas de vagas, na comparação interanual, o estancamento da retração do mercado de trabalho se dá de forma bastante lenta.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas farmácias e perfumarias (2%) e supermercados (1%) apresentaram crescimento no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016. Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-4,9%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,4%) e lojas de móveis e decoração (-4,2%).

Observando os dados por ocupações, os maiores saldos negativos em março são de vendedores e demonstradores (-3.118 vagas) e caixas bilheteiros e afins (-1.098 vagas).

Segundo a FecomercioSP, mesmo com a recuperação gradual da confiança dos empresários, a expansão prática de seus investimentos, inclusive do quadro de trabalhadores, se dará apenas quando houver uma reação mais consistente das vendas do setor.

Delegacia Regional Tributária Guarulhos
Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, Suzano.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios, concessionárias de veículos, farmácias e perfumarias, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento, materiais de construção, lojas de móveis e decoração, lojas de vestuário, tecido e calçados, supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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