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Economia

Endividados aumentam aplicação financeira, e segurança de crédito cresce

Pesquisa da FecomercioSP indica que houve aumento de 16,4% na parcela dos consumidores paulistanos com capacidade de pagar dívidas

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Endividados aumentam aplicação financeira, e segurança de crédito cresce

PRIE aponta que 22,6% dos entrevistados declararam ter a intenção de comprar um produto com pagamento parcelado ou financiado nos próximos três meses
(Arte: TUTU)

A recuperação econômica começa a dar os primeiros sinais positivos do ano, pois o otimismo decorrente dos resultados eleitorais deve proporcionar um ambiente mais favorável para o consumidor ser mais ousado nos gastos e, com isso, alavancar as vendas no Natal.

A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) acompanha esse indício e mostra que, em novembro, o Índice de Intenção de Financiamento atingiu 46,8 pontos, ante os 43,8 pontos registrados nos dois meses anteriores. Isso mostra que 22,6% dos entrevistados declararam ter a intenção de comprar um produto com pagamento parcelado ou financiado nos próximos três meses, 1,4% a mais que em outubro.

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De acordo com o indicador, elaborado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o número de endividados com aplicação cresceu (de 29,1% para 33,8%), e o Índice de Segurança de Crédito, que mede a capacidade do consumidor de pagar dívidas dessa categoria de entrevistados alcançou 67,7 pontos, aumento de 16,4%. Em contrapartida, o indicador de segurança dos não endividados caiu 3,9% e ficou em 95,7 pontos.

De forma geral, levando em conta todos os entrevistados, houve aumento relevante da proporção de pessoas que dizem ter algum tipo de reserva aplicada. Segundo a pesquisa, 40,7% dos entrevistados possuem algum tipo de aplicação, resultado superior aos 38,2% de outubro.

A poupança se manteve como a aplicação preferida (57,9%), praticamente estável em relação ao mês passado. Já os investimentos em ações subiram de 3,9% para 4,2%, voltando ao mesmo patamar de setembro. Enquanto os aportes em renda fixa caíram de 23,3% para 21,8%, as aplicações em previdência privada obtiveram elevação, de 8,3% para 9,4%. O aumento nas aplicações reflete diretamente no Índice de Segurança de Crédito. Com isso, o indicador subiu para 82,2 pontos, 6,5% a mais que o registado em outubro.

Embora a PRIE tenha mostrado bons resultados após as eleições, a FecomercioSP ressalta que a pesquisa pode sofrer alterações conforme os posicionamentos econômicos e políticos do novo governo. Ações que estimulem a geração de emprego e de investimentos em diversos setores da economia vão determinar o andamento da intenção de financiamento, investimentos etc.

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