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Imprensa

Faturamento do varejo na região de Araçatuba deve atingir R$ 10,3 bilhões em 2018, alta real de 3% em relação a 2017, estima FecomercioSP

Varejo da região deve apontar queda de 2% no estoque de empregos formais, o pior resultado proporcional do Estado

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São Paulo, 20 de dezembro de 2018 – A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que, em dezembro, mês do Natal, as vendas do comércio varejista na região de Araçatuba sejam 2% maiores que no mesmo mês do ano passado, chegando a R$ 1 bilhão. Esse faturamento é R$ 22,8 milhões superior ao de 2017, que já havia sido 4% maior que o do ano anterior.

Em 2018, as vendas devem chegar a R$ 10,3 bilhões, o que representa alta real de 3% sobre 2017, quando o faturamento foi de R$ 10 bilhões, 4% maior que em 2016.

Com esses resultados, a região de Araçatuba deverá ocupar a 15ª posição na participação das vendas do varejo paulista entre as 16 regiões analisadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), sendo responsável por 2% do faturamento total anual.

Empregos formais
O varejo da região de Araçatuba fechará 715 empregos formais em 2018. O saldo negativo é resultado de 14.215 admissões em contraposição aos 14.930 desligamentos. Com isso, o estoque ativo do setor na região atingirá 34.369 vínculos formais, queda de 2% na comparação com o fim de 2017. Esse é o pior resultado proporcional entre as 16 regiões paulistas avaliadas.

A FecomercioSP estima que, entre os nove segmentos analisados, apenas três devem gerar vínculos formais em 2018, com destaque para autopeças e acessórios (46 novas vagas) e concessionárias de veículos (34 vínculos formais). O destaque negativo deve ficar por conta da perda de 266 vínculos projetada para o setor de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, enquanto o varejo de supermercados deve registrar perda de 264 postos de trabalho formais.

Região de Araçatuba
Alto Alegre, Andradina, Araçatuba, Auriflama, Avanhandava, Barbosa, Bento Abreu, Bilac, Birigui, Braúna, Brejo Alegre, Buritama, Castilho, Clementina, Coroados, Floreal, Gabriel Monteiro, Gastão Vidigal, General Salgado, Glicério, Guaraçaí, Guararapes, Guzolândia, Ilha Solteira, Itapura, Lavínia, Lourdes, Luiziânia, Magda, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Nova Castilho, Nova Independência, Nova Luzitânia, Penápolis, Pereira Barreto, Piacatu, Rubiácea, Santo Antônio do Aracanguá, Santópolis do Aguapeí, São João de Iracema, SudMenucci, Suzanópolis, Turiuba, Valparaíso, Zacarias.

Nota Metodológica PCCV
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Nota Metodológica PESP
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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