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20/12/2018Faturamento do varejo na região de Bauru deve atingir R$ 19,8 bilhões em 2018, alta real de 5% em relação a 2017, estima FecomercioSP
Varejo da região encerrará o ano com estoque ativo de 75.720 empregos formais
São Paulo, 20 de dezembro de 2018 – A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que, em dezembro, mês do Natal, as vendas do comércio varejista na região de Bauru tenham resultado 5% maior do que o mesmo mês de 2017, chegando a R$ 2 bilhões. Serão R$ 96,8 milhões a mais que o mesmo mês do ano passado, que registrou alta de 3% em comparação com dezembro de 2016.
Em 2018, as vendas deverão atingir R$ 19,8 bilhões, o que significa alta real de 5% sobre 2017, cujo faturamento foi de R$ 18,9 bilhões, resultado 3% a mais do que o do ano anterior.
Com esses resultados, a região de Bauru deverá ter a 12ª maior participação nas vendas do varejo paulistas entre as 16 regiões do Estado analisadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), sendo responsável por 3% do faturamento anual total.
Empregos formais
O mercado de trabalho do comércio varejista na região de Bauru deverá criar 378 empregos com carteira assinada em 2018. Esse saldo positivo será resultado de 32.122 admissões em contraposição aos 31.744 desligamentos. Com isso, o estoque ativo do setor na região atingirá 75.720 vínculos, 0,5% maior do que o apresentado em dezembro de 2017.
A FecomercioSP estima ainda que, entre as nove atividades analisadas, o setor de supermercados liderarão na criação de postos de trabalho formais, com 586 novos vínculos celetistas, seguidos por farmácias e perfumarias, com 103 vagas. Em contrapartida, os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados e de outras atividades perderão a maior quantidade absoluta de empregos formais, com fechamento de 326 e 78 postos de trabalho.
Região de Bauru
Águas de Santa Bárbara, Agudos, Anhembi, Arandu, Arealva, Areiópolis, Avaí, Avaré, Balbinos, Bariri, Barra Bonita, Bauru, Bocaina, Bofete, Boraceia, Borebi, Botucatu, Brotas, Cabrália Paulista, Cafelândia, Cerqueira César, Dois Corrégos, Duartina, Getulina, Guaiçara, Guaimbé, Guarantã, Iacanga, Iaras, Igaraçu do Tietê, Itaí, Itajú, Itapuí, Itatinga, Jaú, Lençóis Paulista, Lins, Lucianópolis, Macatuba, Mineiros do Tietê, Paranapanema, Pardinho, Paulistânia, Pederneiras, Pirajuí, Piratininga, Pongaí, Pratânia, Presidente Alves, Promissão, Reginópolis, Sabino, São Manuel, Taquarituba, Torrinha, Ubirajara, Uru.
Nota Metodológica PCCV
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
Nota Metodológica PESP
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP Varejo) analisa o nível de emprego do comércio varejista em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; supermercados e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).