Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem leve queda de 0,5% em dezembro, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, queda na confiança do comerciante paulistano surpreende por ter ocorrido às vésperas do Natal, mas não preocupa, já que parece ser apenas um comportamento de ajuste após altas consecutivas

Ajustar texto A+A-

São Paulo, 09 de janeiro de 2018 - Após atingir o maior patamar em quase quatro anos, motivada pelo aparente fim das turbulências políticas e pela esperança de retomada da agenda de reformas, a expectativa dos empresários voltou a cair em dezembro e, com isso, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apresentou leve retração de 0,5%, passando de 109,7 pontos em novembro para 109,1 pontos. Na comparação anual, o ICEC avançou 11,5%, quando atingia 97,9 pontos.

Apurado mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

Em dezembro, o ICEC das empresas com até 50 funcionários atingiu 108,8 pontos, baixa de 0,8% em relação ao mês anterior. Nas companhias com mais de 50 empregados, houve alta de 12,2%, passando de 112,2 pontos em novembro para 124,8 pontos em dezembro, a maior pontuação desde maio de 2014, mas como a amostra de grandes empresas é menor tornando o indicador mais volátil, os próximos meses indicarão se a confiança permanecerá em patamares elevados. No comparativo anual, tanto as pequenas como as grandes empresas registraram crescimento na confiança, de 11,5% e 11,8%, respectivamente.

Indicadores
Entre os três quesitos que integram o indicador, apenas o que mede a confiança em relação às condições econômicas atuais registrou avaliações positivas na passagem de novembro para dezembro. O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICAEC) subiu pelo segundo mês consecutivo, atingindo 82,1 pontos, a maior pontuação desde abril de 2014. No comparativo anual, o índice avançou 42,8%, quando em dezembro de 2016 alcançava 57,5 pontos.

Conforme destacado anteriormente, após ter atingido o maior patamar desde dezembro de 2013, o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) recuou 0,9%, passando de 152,9 pontos em novembro para 151,6 pontos em dezembro. Em relação a dezembro de 2016, a alta foi de 1,5%. O indicador responsável por medir a propensão por novos investimentos também apresentou leve queda. O IIEC retraiu 0,6%, ao passar de 94,4 pontos em novembro para 93,8 pontos em dezembro. Em relação a dezembro de 2016, o indicador apresentou elevação de 8,1%.

tabelaicec

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, a queda na confiança do comerciante do município de São Paulo surpreende por ter ocorrido às vésperas do Natal, data mais importante para o varejo, mas não preocupa, já que parece ser apenas um comportamento de ajuste em dezembro, após consecutivas altas. O mesmo comportamento foi visto nas demais pesquisas da Entidade.

Para a Federação, de uma maneira geral, mesmo que ainda haja sinais de incertezas no âmbito político, principalmente em torno da aprovação da Reforma da Previdência, há ao mesmo tempo uma percepção positiva quanto à recuperação macroeconômica em curso. E, nesse sentido, as melhores condições do mercado de trabalho e os crescimentos da renda e da confiança dos consumidores se destacam.

Nota metodológica
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que por sua vez pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

Fechar (X)