Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Negócios

Inovação: a melhor solução nem sempre é a mais cara

Webinário da FecomercioSP apresentas as melhores formas de otimizar gastos e tempo nas empresas, além de reduzir desperdícios

Ajustar texto A+A-

Inovação: a melhor solução nem sempre é a mais cara

Especialistas dão dicas e oportunidades para alavancar a sua empresa
(Arte: TUTU)

A inovação não depende da adoção de soluções mais caras, mas da adaptação de todos os processos e da otimização entre tempo e produção, como formas de gerar impacto no negócio, otimizar a entrega e se adaptar ao presente. Contudo, como saber se isso está dando certo na empresa? 

Para Adriano Nakamura, consultor de projetos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de São Paulo, a resposta está em unir estas mudanças a indicadores, tais como de faturamento e de custos. “Com isso, o empresário saberá se está conseguindo capitalizar e aumentar o faturamento, se o processo de mudança na produção está reduzindo seus custos e se o número de pessoas ocupadas na empresa está realmente sendo produtivo e otimizado” destaca. 

“Quando a empresa monta um processo mais dinamizado e otimizado, ela consegue aumentar a produtividade. E muito disso se trata também de comportamento. Se o empresário não inovar na forma de vender, manter os mesmos procedimentos de dez anos atrás – assim como gestão de pessoas, de marketing e de finanças –, como irá realizar uma mudança que atenda a um público que tem uma necessidade diferente da de ontem?”, sinaliza. 

Ele participou recentemente de um webinário da FecomercioSP, com apoio do Sebrae, sobre como a inovação dos negócios ocorre na prática. Para a assessora econômica da Federação, Kelly Carvalho, melhorar a produtividade implica, principalmente, reduzir desperdícios com base no desenvolvimento das capacidades gerenciais dos gestores. 

Veja também
Open Banking busca aumentar a competitividade no setor bancário, diz chefe de divisão do BC
Segunda etapa do Open Banking pode ter impacto positivo para as redes varejistas
FecomercioSP comemora veto a projeto de lei que puniria e-commerce por produtos não disponíveis em estoque
Nova fase do Open Banking: clientes poderão comprar em lojas virtuais com o PIX sem precisar abrir o aplicativo do banco

“Muitos pequenos negócios acabam encerrando as atividades muito cedo – e várias delas não aplicaram ferramentas de gestão adequadas, como a elaboração de um plano de negócios, ferramenta que permite ao negócio identificar o público-alvo, a concorrência, quem é o consumidor e os fornecedores, além de uma série de indicadores que trazem bons resultados e racionalização de gastos. É muito importante que o gestor se municie de ferramentas de gestão”, enfatiza. 

Ela ainda frisa que é essencial inovar na forma como se cria a experiência do cliente, sobretudo com um atendimento mais humanizado, colocando-o no centro das estratégias do negócio, sendo mais ágil em suas solicitações, mostrando as boas práticas adotadas etc., tudo o que possibilite uma “ponte mais firme” entre a empresa e o consumidor. 

O diretor da CCLi – Consultoria Linguística, Daniel Rodrigues, esclarece que a estruturação de indicadores que mostrem a situação do negócio é uma fase que demanda mais tempo, mas se trata de uma etapa fundamental, pois estes dados se tornam uma “bússola” do pilar de resultados da empresa, essencial para a inovação. 

“No meu caso, que é o de serviços, o processo de otimização se deu, também, por uma mudança na abordagem de venda, e conseguimos aumentar a taxa de conversão [de novos clientes] e diminuir o tempo de atendimento. Isso impactou em dois indicadores: redução de custos e aumento do faturamento. Se a gente não se debruça para analisar o processo de vendas e entender como estamos fazendo – e como o cliente compra –, temos dificuldade de bater as metas de venda e gastamos mais dinheiro”, comenta. 

Ele também traz a mesma dimensão dos pilares do atendimento ao cliente, comentados por Kelly, para o relacionamento com os fornecedores. Rodrigues explica que, muitas vezes, são estes parceiros-chave que perceberão a mudança no mercado, a partir do que vivenciam com outros players, e que irão trazer uma oportunidade de inovar dentro do negócio. “Sem um relacionamento aberto, perde-se uma chance muito grande.” 

O webinário também trata do Programa Brasil Mais, uma iniciativa do governo em parceria com o Sebrae, com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), contando com o apoio da FecomercioSP. O programa é voltado a ofertar soluções para que pequenos gestores consigam aumentar a produtividade do negócio, reduzir desperdícios e otimizar processos.

Acesse o Lab da FecomercioSP para conferir o webinário completo e acessar e-books, guias e orientações que irão auxiliá-lo a otimizar e organizar toda a estrutura do negócio.

 
Fechar (X)