Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Mercado de trabalho do varejo da região de Ribeirão Preto encolhe 0,8% em abril na comparação com mesmo mês de 2016, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, setores de lojas de móveis e decoração (-4,2%) e materiais de construção (-3,4%) apresentaram os maiores recuos no período

Ajustar texto A+A-

São Paulo, 29 de junho de 2017 – Em abril, o comércio varejista na região de Ribeirão Preto eliminou 36 postos de trabalho, resultado de 4.432 admissões contra 4.468 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.172 empregos com carteira assinada, representando um recuo de 0,8% do estoque total na comparação com o mesmo mês de 2016. Com isso, o varejo da região totalizou 139.419 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades pesquisadas, seis registraram recuo no estoque de empregos formais em abril no comparativo com o mesmo mês de 2016. Os mais significativos foram nos setores de lojas de móveis e decoração (-4,2%), de materiais de construção (-3,4%) e de concessionárias de veículos (-2,5%). Somente os setores de farmácias e perfumarias (1,7%), supermercados (0,9%) e autopeças e acessórios (0,6%) apresentaram crescimento no período.

ribeirao

Desempenho estadual
O comércio varejista no Estado de São Paulo dá novas provas que o cenário econômico atual segue se recuperando e dando ânimo ao setor para contratar mais funcionários e esperar pelo aumento das vendas. Em abril, após quatro saldos mensais negativos consecutivos, o varejo paulista abriu 1,57 mil postos de trabalho, resultado de 66,83 mil admissões e 65,26 mil desligamentos – o melhor resultado para o mês desde 2012. Esse foi o primeiro saldo positivo desde novembro de 2016, quando impulsionado pela contratação de temporários para o Natal, o setor gerou 15.772 empregos. Com isso, o varejo paulista encerrou o mês de abril com 2.054.084 trabalhadores formais, queda de 0,9% na comparação com abril de 2016, e apesar de ainda ser negativa, essa taxa caiu pela décima vez seguida e de forma acelerada, já que, em junho de 2016, a taxa de retração do mercado de trabalho varejista paulista estava em 3,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 18.687 empregos com carteira assinadas.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas farmácias e perfumarias (2,3%) e supermercados (1,6%) apresentaram crescimento no número total de empregos em abril, na comparação com o mesmo mês de 2016. Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-4,1%), materiais de construção (-3,6%) e lojas de móveis e decoração (-3,5%).

Observando os dados por ocupações, vendedores e demonstradores (1.032 vagas) e embaladores e alimentadores de produção (736 vagas) registraram os maiores saldos positivos.

Segundo a FecomercioSP, o saldo positivo de abril só foi possível pelo bom desempenho dos supermercados paulistas, com saldo positivo de mais de 2 mil vagas no mês. Essa evolução é explicada, segundo a Entidade, pela sazonalidade positiva trazida pela Páscoa.

Daqui para frente, a Federação aponta que a tendência continuará sendo de saldos menores, positivos ou negativos. A FecomercioSP projeta uma movimentação mais estável de trabalhadores para o fim do primeiro semestre de 2017. Ainda assim, números melhores em virtude do Dia das Mães e do Dia nos Namorados com melhores receitas de vendas podem surgir.

Delegacia Regional Tributária Ribeirão Preto
Aguaí, Águas da Prata, Altinópolis, Aramina, Barretos, Barrinha, Batatais, Bebedouro, Brodowski, Caconde, Cajuru, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Colina, Colômbia, Cravinhos, Cristais Paulista, Divinolândia, Dumont, Franca, Guaíra, Guará, Guariba, Guatapará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Itobi, Ituverava, Jaborandi, Jaboticabal, Jardinópolis, Jeriquara, Luiz Antônio, Miguelópolis, Mococa, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Pitangueiras, Pontal, Pradópolis, Restinga, Ribeirão Corrente, Ribeirão Preto, Rifaina, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio da Alegria, São João da Boa Vista, São Joaquim da Barra, São José da Bela Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Taiaçu, Taiúva, Tapiratiba, Taquaral, Terra Roxa, Vargem Grande do Sul, Viradouro.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; materiais de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercados; e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Fechar (X)