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Economia

Pick-up points: modernizar modelo de entrega faria e-commerce elevar faturamento

Setor obteve receita de R$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano

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Pick-up points: modernizar modelo de entrega faria e-commerce elevar faturamento

Mesmo sem ainda explorar a fundo essa alternativa, o faturamento real do e-commerce obteve incremento de 9,8% no período
(Arte: TUTU)

O comércio eletrônico tem a possibilidade de expandir a participação no faturamento do varejo físico se investir nos pick-up points (pontos de retirada). Esse método, já usado em outros países, permite ao consumidor retirar nos estabelecimentos comerciais conveniados a mercadoria adquirida no e-commerce, em dia e horário de sua preferência.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) acredita que a expansão dos pontos de retirada dos produtos comprados nas lojas online ajudaria a sanar uma série de entraves que comprometem a confiabilidade do varejo eletrônico com os consumidores.

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Mesmo sem ainda explorar a fundo essa alternativa, o faturamento real do e-commerce obteve incremento de 9,8% no primeiro trimestre de 2019. Nesse período, as vendas atingiram R$ 4,6 bilhões, e na comparação com o varejo físico, a participação do setor foi mantida praticamente a mesma da verificada ao longo do ano passado: 2,7%. 

Os dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (E-commerce Ebit), que apura o faturamento real do comércio online no Estado de São Paulo, mostrou que apenas em março as vendas recuaram (-7,1%) na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Em fevereiro, o faturamento do setor obteve variação positiva de 10,8% no contraponto com fevereiro do ano passado, e na comparação dos meses de janeiro, 2019 registrou crescimento de 26,4%.

A pesquisa também constatou que, nos primeiros três meses do ano, foram realizados 12.688.259 pedidos, distribuídos da seguinte maneira: 4.982.152 em janeiro, 3.633.766 em fevereiro e, por fim, 4.072.341 em março. O tíquete médio das compras ficou em R$ 367,30.

Das 16 delegacias regionais analisadas na PCCE – E-bit, a capital se manteve com uma participação relevante no número de pedidos no e-commerce no total do Estado de São Paulo: em torno de 39% de todas as transações realizadas no primeiro trimestre.

Regiões
Apenas duas delegacias regionais encerraram o primeiro trimestre do ano com queda no faturamento real no contraponto com o mesmo período de 2018. Taubaté teve variação negativa de 5,3%, e Araraquara mostrou decréscimo de apenas 0,5%.

Por outro lado, as que revelaram os maiores aumentos no primeiro trimestre foram: Araçatuba (33%), Marília (28%), Litoral (23,6%), Bauru (19,8%), Presidente Prudente (13,1%) e São José do Rio Preto (12,5%).

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