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Sustentabilidade

São Paulo investe em coleta seletiva, mas serviço cresce pouco em 2013

No ano passado, a coleta de resíduos recicláveis cresceu 1,7%, após forte alta de 14,2% em 2012

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São Paulo investe em coleta seletiva, mas serviço cresce pouco em 2013

A coleta seletiva na cidade de São Paulo registrou crescimento tímido de 1,7% entre 2012 e 2013, segundo dados da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb). No ano passado, a capital paulista recolheu 64,6 mil toneladas de resíduos, que deixaram de ir para lixões e aterros sanitários e ganharam destinos ecológicos. A expansão moderada vem após um desempenho expressivo entre 2011 e 2012, quando a cidade acelerou a coleta seletiva em 14,2%.

Entre as subprefeituras da cidade, o destaque ficou para a de Vila Mariana, que coletou um total de 8,6 mil toneladas em 2013. Pinheiros aparece logo atrás, com 7,6 mil toneladas coletadas, seguida pela subprefeitura da Lapa, que reciclou 5,6 mil toneladas no ano passado.

Esse instrumento de reciclagem, apesar de colaborar com o meio ambiente, tem baixa adesão entre os paulistanos. Isso porque, do total de lixo descartado, apenas 1,8% volta a ter utilidade na cadeia produtiva. De olho nessa lacuna ambiental, a Prefeitura de São Paulo lançou, no ano passado, um plano para ampliar a coleta e reciclagem de resíduos na capital.

A meta é passar dos atuais 1,8% para 10% de lixo reciclado até 2016. Para acelerar o processo, o governo municipal irá inaugurar quatro centrais mecanizadas de triagem, que terão capacidade de processar 250 toneladas de resíduos sólidos por dia, permitindo que a capital paulista alcance o montante de 750 toneladas diárias. Essas centrais contarão com eletroímãs e separadores óticos de materiais.

Duas destas centrais já estão a caminho, com previsão de inauguração ainda no primeiro semestre deste ano. Uma das unidades está sendo construída na Avenida Miguel Yunes, enquanto a outra ficará na Avenida do Estado, na Ponte Pequena. Parte do plano inclui ampliar o serviço de coleta seletiva de 75 para 96 distritos da cidade.

Para colaborar com a meta da capital paulista e melhorar os números da coleta seletiva na cidade, algumas ações podem ser realizadas pelos moradores, como, por exemplo, fazer a separação dos resíduos em casa. Para saber onde levar o lixo reciclável, algumas organizações disponibilizam mapas virtuais, como o criado pela Tetra Pak. A "Rota da Reciclagem" surgiu para ajudar na coleta das embalagens longa vida, que dificilmente ganham destino correto, já que são constituídas por papel, plástico e alumínio. Apesar da ideia inicial, o mapa acabou orientando, também, sobre pontos de entrega voluntária (PEV) que recebem outros recicláveis, além de cooperativas que trabalham na triagem dos resíduos.

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