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Imprensa

Varejo da região de Ribeirão Preto elimina 837 empregos formais em março, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, na comparação com mesmo mês de 2016, estoque de funcionários encolheu 1,3%

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São Paulo, 2 de junho de 2017 – Em março, o comércio varejista na região de Ribeirão Preto fechou 837 postos de trabalho, resultado de 4.946 admissões contra 5.783 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.818 empregos com carteira assinada, representando um recuo de 1,3% do estoque total de funcionários na comparação com o mesmo mês de 2016. Com isso, o varejo da região encerrou o mês com 139.455 trabalhadores formais.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O estudo é feito com base nos dados do Ministério do Trabalho por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo é obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades pesquisadas, seis registraram recuo no estoque de empregos formais em março no comparativo com o mesmo mês de 2016. Os mais significativos foram vistos nos setores de lojas de móveis e decoração (-4,8%), de materiais de construção (-4,1%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3,3%). Somente os setores de farmácias e perfumarias (1,8%), autopeças e acessórios (0,7%) e supermercados (0,4%) apresentaram crescimento no período.

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Desempenho estadual
Pelo quarto mês consecutivo, o comércio varejista do Estado de São Paulo apresenta encolhimento no quadro de funcionários. Em março, foram fechados 9.949 postos de trabalho, resultado de 71.449 admissões contra 81.398 desligamentos. Apesar do saldo negativo, a eliminação de vagas foi menor do que a registrada em março de 2016, quando 13.277 empregos foram extintos. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com um estoque total de 2.052.514 trabalhadores, queda de 1,5% na comparação com março de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, foram eliminados 30.797 empregos com carteira assinada.

De acordo com a Federação, os números do mercado de trabalho do comércio varejista do Estado de São Paulo no mês de março exemplificam bem a persistência da crise de empregabilidade que o setor vivencia. Segundo a Entidade, está cada vez mais claro que por mais que haja uma continuidade no processo de amenização das perdas de vagas, na comparação interanual, o estancamento da retração do mercado de trabalho se dá de forma bastante lenta.

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas farmácias e perfumarias (2%) e supermercados (1%) apresentaram crescimento no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016. Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-4,9%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,4%) e lojas de móveis e decoração (-4,2%).

Observando os dados por ocupações, os maiores saldos negativos em março são de vendedores e demonstradores (-3.118 vagas) e caixas bilheteiros e afins (-1.098 vagas).

Segundo a FecomercioSP, mesmo com a recuperação gradual da confiança dos empresários, a expansão prática de seus investimentos, inclusive do quadro de trabalhadores, se dará apenas quando houver uma reação mais consistente das vendas do setor.

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Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios, concessionárias de veículos, farmácias e perfumarias, lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento, materiais de construção, lojas de móveis e decoração, lojas de vestuário, tecido e calçados, supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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