Notamos que você possui
um ad-blocker ativo!

Para acessar todo o conteúdo dessa página (imagens, infográficos, tabelas), por favor, sugerimos que desabilite o recurso.

Imprensa

Varejo da região do ABCD cria 99 empregos em fevereiro, porém, estoque de trabalhadores ficou 1,6% inferior ao registrado no mesmo mês de 2016

Segundo pesquisa da FecomercioSP, em 12 meses, foram fechados 1.823 postos de trabalho formais

Ajustar texto A+A-

São Paulo 12 de maio de 2017– Em fevereiro, o comércio varejista na região do ABCD criou 99 postos de trabalho, resultado de 4.013 admissões e 3.914 desligamentos. Em 12 meses, foram eliminados 1.823 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com fevereiro de 2016, de 1,6% do estoque total, que atingiu 109.492 trabalhadores formais. 

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP),da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

Das nove atividades analisadas, apenas os segmentos de supermercados (1,4%), farmácias e perfumarias (1,2%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (0,3%) apresentaram variações positivas no estoque de empregos formais em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2016. Já as maiores quedas na ocupação formal foram vistas nos segmentos de concessionárias de veículos (-7,3%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-6,5%) e materiais de construção (-5%).

tabela_pesp_varejo_fev_2017_abcdDesempenho estadual
O comércio varejista do Estado de São Paulo segue enxugando seu quadro de funcionários neste começo de ano. Em fevereiro, foram eliminados 4.068 postos de trabalho, resultado de 68.182 admissões contra 72.250 desligamentos. Apesar deste ser o terceiro mês consecutivo de saldo negativo de empregos, a retração foi menor do que a registrada em fevereiro de 2016, quando 13.365 empregos foram extintos. Com o resultado, o varejo encerrou o mês com um estoque total de 2.062.463 trabalhadores, queda de 1,6% na comparação com fevereiro de 2016. No acumulado dos últimos 12 meses, foram extintos 34.125 empregos com carteira assinada. 

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o fechamento de postos de trabalho em ritmo cada vez menor indica que a crise no mercado de trabalho varejista pode estar próxima do fim. A grande perda de vagas dos últimos 18 meses mostra, segundo a Entidade, que chegou-se a um cenário de esgotamento da redução do quadro funcional dos estabelecimentos varejistas do Estado de São Paulo. Aliado a isso, uma maior estabilidade nas admissões demonstra que ao menos não há piora das expectativas empresariais sobre suas receitas futuras, já que o nível do emprego formal é bastante correlato ao desempenho recente e expectativa futura da receita de vendas das empresas. 

Entre as nove atividades pesquisadas, apenas duas apresentaram crescimento no número total de empregos na comparação com o mesmo mês de 2016: farmácias e perfumarias (2,2%) e supermercados (1,2%). Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-5,4%), lojas de móveis e decoração (-4,5%) e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,4%). 

Observando os dados por ocupações, as profissões com pior saldo de movimentação em fevereiro foram de vendedores e demonstradores (-1.480 vagas) e os caixas bilheteiros e afins (-1.184 vagas). 

Segundo a FecomercioSP, é esperado que daqui para frente os resultados mensais oscilem bastante, com geração e perdas de vagas intercalando não uniformemente. Assim como se espera ainda um primeiro semestre no negativo, mantém-se a perspectiva de geração de vagas nos últimos seis meses de 2017, com o registro de saldos positivos mais consistentes já na transição para 2018. A Federação pondera ainda que tal cenário é dependente dos resultados práticos de inflação e juros mais baixos ao consumidor e no endividamento das famílias, passando por reação das vendas empresariais e, consequentemente, retomada de seus investimentos. É uma transição lenta e longa, mas já bastante factível.

Delegacia Regional Tributária ABCD
Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande Da Serra, Santo André, São Bernardo Do Campo, São Caetano Do Sul. 

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Fechar (X)