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Imprensa

Varejo na região de Presidente Prudente elimina 720 empregos formais no primeiro semestre do ano, aponta FecomercioSP

Segundo pesquisa da Entidade, na comparação com junho de 2016, houve recuo de 1,9% no estoque de trabalhadores, o pior desempenho no Estado

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São Paulo, 04 de setembro de 2017 – Em junho, o comércio varejista na região de Presidente Prudente eliminou 179 postos de trabalho, resultado de 1.016 admissões contra 1.195 desligamentos. No acumulado do primeiro semestre do ano, foram perdidos 720 trabalhos formais, e nos últimos 12 meses, foram eliminados 731 empregos com carteira assinada. Com isso, o varejo encerrou o mês com 37.807 trabalhadores formais, retração de 1,9% em relação ao mesmo período de 2016, o pior desempenho do Estado de São Paulo.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Entre as nove atividades analisadas, apenas os setores de farmácias e perfumarias (0,8%) e supermercados (0,8%) apresentaram crescimento na ocupação formal em junho na comparação com o mesmo mês de 2016. Já os destaques negativos ficaram por conta dos setores de lojas de móveis e decoração (-8%); concessionárias de veículos (-5,3%); e lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-4,5%).

Desempenho estadual
O comércio varejista no Estado de São Paulo voltou a eliminar empregos formais em junho e encerrou o primeiro semestre com 30.657 postos de trabalho a menos. No sexto mês do ano, o varejo paulista extinguiu 953 empregos, resultado de 69.942 admissões e 70.895 desligamentos. Com isso, o setor encerrou o mês com 2.052.226 trabalhadores formais, queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2016. Vale ressaltar, porém, que o ritmo de fechamento de vagas é bem menor comparado ao ano passado, já que 5.614 postos de trabalho deixaram de existir em junho de 2016, e no acumulado do primeiro semestre, 66.602 empregos foram eliminados. Assim, verifica-se que o saldo negativo de 30.657 vagas é 54% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já na somatória dos últimos 12 meses, foram extintos 11.201empregos com carteira assinadas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista paulista no primeiro semestre demonstram que houve espaço para continuidade da perda de vagas em 2017, mesmo após redução de 107,6 mil empregos formais no acumulado de 2015 e 2016. A Entidade ressalta que foram anos em que o faturamento bruto do setor se mostrou bastante avariado pela redução do consumo das famílias. Em 2017, mesmo se observando início de uma reação da receita de vendas no varejo paulista, a Federação aponta que tal realidade ainda não foi o bastante para que os empresários tenham capacidade financeira e otimismo necessário para realizar investimentos e abrir novas vagas.

Entre as nove atividades pesquisadas, três apresentaram crescimento no número total de empregos em junho na comparação com o mesmo mês de 2016: farmácias e perfumarias (2,1%); supermercados (1,4%); e autopeças e acessórios (0,2%). Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-3,9%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,7%); e materiais de construção (-2,6%).

Observando os dados por ocupações, os cargos com pior saldo de movimentação em junho foram de gerentes de produção e operações (-472 vagas) e gerentes de áreas de apoio (-437).

Segundo a FecomercioSP, mesmo com a perda de empregos formais no primeiro semestre do ano, é importante ressaltar que a perda de vagas em 2017 foi metade da vista no mesmo período de 2016, e ainda se projeta um segundo semestre positivo, em decorrência dos impactos conjunturais de inflação e juros mais baixos e dos resultados que a sazonalidade positiva do Natal traz ao setor varejista.

Delegacia Regional Tributária Presidente Prudente
Adamantina, Alfredo Marcondes, Alvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Pauliceia, Piquerobi, Pirapozinho, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rinópolis, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santo Expedito, São João do Pau d'Alho, Taciba, Tarabai, Teodoro Sampaio, Tupi Paulista.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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