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Imprensa

Varejo na região de Taubaté encolhe 1,5% em junho, na comparação com mesmo mês de 2016, o segundo pior desempenho do Estado

Segundo pesquisa da FecomercioSP, comércio varejista da região eliminou 2.847 postos de trabalho no primeiro semestre do ano

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São Paulo, 04 de setembro de 2017 – Em junho, o comércio varejista na região de Taubaté eliminou 74 postos de trabalho formais, resultado de 3.411 admissões contra 3.485 desligamentos. No acumulado do primeiro semestre do ano, foram eliminados 2.847 trabalhos formais, e nos últimos 12 meses, foram extintos 1.510 empregos com carteira assinada, o que levou a um recuo, na comparação com junho de 2016, de 1,5% do estoque total, o segundo pior resultado entre as 16 regiões analisadas. Com isso, o varejo na região apresentou estoque total de 99.062 trabalhadores.

As informações são da Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), elaborada com base nos dados do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, obtido com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Das nove atividades analisadas, quatro apontaram crescimento no número de trabalhadores formais em junho na comparação com o mesmo mês de 2016. Os melhores saldos foram nos setores de farmácias e perfumarias (0,2%); lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (0,2%); e supermercados (0,1%). Por outro lado, as quedas mais expressivas foram observadas nas atividades de concessionárias de veículos (-6,1%); lojas de móveis e decoração (-4,7%); e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-3,9%).

Desempenho estadual
O comércio varejista no Estado de São Paulo voltou a eliminar empregos formais em junho e encerrou o primeiro semestre com 30.657 postos de trabalho a menos. No sexto mês do ano, o varejo paulista extinguiu 953 empregos, resultado de 69.942 admissões e 70.895 desligamentos. Com isso, o setor encerrou o mês com 2.052.226 trabalhadores formais, queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês de 2016. Vale ressaltar, porém, que o ritmo de fechamento de vagas é bem menor comparado ao ano passado, já que 5.614 postos de trabalho deixaram de existir em junho de 2016, e no acumulado do primeiro semestre, 66.602 empregos foram eliminados. Assim, verifica-se que o saldo negativo de 30.657 vagas é 54% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Já na somatória dos últimos 12 meses, foram extintos 11.201empregos com carteira assinadas.

De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, os números do mercado de trabalho formal do comércio varejista paulista no primeiro semestre demonstram que houve espaço para continuidade da perda de vagas em 2017, mesmo após redução de 107,6 mil empregos formais no acumulado de 2015 e 2016. A Entidade ressalta que foram anos em que o faturamento bruto do setor se mostrou bastante avariado pela redução do consumo das famílias. Em 2017, mesmo se observando início de uma reação da receita de vendas no varejo paulista, a Federação aponta que tal realidade ainda não foi o bastante para que os empresários tenham capacidade financeira e otimismo necessário para realizar investimentos e abrir novas vagas.

Entre as nove atividades pesquisadas, três apresentaram crescimento no número total de empregos em junho na comparação com o mesmo mês de 2016: farmácias e perfumarias (2,1%); supermercados (1,4%); e autopeças e acessórios (0,2%). Por outro lado, os piores desempenhos foram registrados nos segmentos de concessionárias de veículos (-3,9%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,7%); e materiais de construção (-2,6%).

Observando os dados por ocupações, os cargos com pior saldo de movimentação em junho foram de gerentes de produção e operações (-472 vagas) e gerentes de áreas de apoio (-437).

Segundo a FecomercioSP, mesmo com a perda de empregos formais no primeiro semestre do ano, é importante ressaltar que a perda de vagas em 2017 foi metade da vista no mesmo período de 2016, e ainda se projeta um segundo semestre positivo, em decorrência dos impactos conjunturais de inflação e juros mais baixos e dos resultados que a sazonalidade positiva do Natal traz ao setor varejista.

Delegacia Regional Tributária Taubaté
Aparecida, Arapei, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé, Ubatuba.

Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PESP) analisa o nível de emprego do comércio varejista. O campo de atuação está estratificado em 16 regiões do Estado de São Paulo e nove atividades do varejo: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamento; matérias de construção; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecido e calçados; supermercado e outras atividades. As informações são extraídas dos registros do Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e o impacto do seu resultado no estoque estabelecido de trabalhadores no Estado de São Paulo, com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

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