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Imprensa

Vendas do comércio varejista na região de Marília cresceram 7,3% em março, aponta FecomercioSP

Segundo a Entidade, faturamento real do setor na região foi de R$ 1,2 bilhão, o maior para um mês de março desde 2008

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São Paulo, 19 de junho de 2018 – Em março, o faturamento real do comércio varejista na região de Marília atingiu R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 7,3% em relação ao mesmo mês de 2017. É a maior receita para um mês de março desde o início da série histórica, em 2008. Tanto no acumulado do trimestre quanto nos últimos 12 meses, as vendas do setor registraram uma elevação de 4,6%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades analisadas, oito apresentaram avanço no faturamento na comparação com o mesmo mês do ano anterior, com destaque para os segmentos de farmácias e perfumarias (12,7%); supermercados (10,6%); e outras atividades (5,8%). Juntos, esses três segmentos contribuíram com 6,6 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral. Apenas o segmento de autopeças e acessórios (-6,6%) registrou retração no mesmo período comparativo, impactando com -0,3 p.p. o resultado geral.

Desempenho estadual
Em março, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo cresceram 7,6% em termos reais, em relação ao mesmo mês de 2017, e atingiram R$ 55,6 bilhões, montante R$ 3,9 bilhões superior ao apresentado um ano antes. Este é o maior faturamento para um mês de março desde o início da série histórica, em 2008. Com esses resultados, a variação acumulada no primeiro trimestre de 2018 foi de 6,7%, o que representa um aumento de R$ 9,9 bilhões nas receitas em comparação ao mesmo período de 2017, já descontada a inflação.

Como vem ocorrendo desde julho de 2017, todas as atividades do comércio e todas as 16 regiões do Estado registraram crescimento nas vendas no comparativo anual, evidenciando a consolidação do processo de recuperação do setor. Em março, destaque para o varejo nas regiões de Taubaté (11,9%), Campinas (11,5%) e Guarulhos (11,4%). Entre as nove atividades analisadas, destaca-se o bom desempenho de supermercados (10%); outras atividades (9,3%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (8%), que, somadas, contribuíram com 5,9 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, as maiores taxas de crescimento no trimestre estão ligadas aos segmentos de bens duráveis, cujos desempenhos estão atrelados à retomada do crédito e à recuperação do nível de confiança dos consumidores. O momento do comércio varejista se explica pela conjunção positiva do tripé de determinantes do consumo – inflação, emprego e crédito –, que está elevando o nível de confiança das famílias e das empresas. A melhoria dessas variáveis, embora gradual, está acontecendo de forma contínua e persistente, abrindo espaço para a reação do varejo em ritmo promissor.

Expectativa
Apesar das turbulências políticas em ano eleitoral, cercado por muitas incertezas e volatilidade diária nos mercados de negócios, a conjuntura econômica atual tem se mostrado até aqui capaz de manter esse novo padrão de vendas do comércio paulista. Com as atuais pressões cambiais e observando a trajetória vista ao longo do ano passado, as projeções apontam para um crescimento anual ao redor de 5% em 2018 no faturamento real do varejo paulista. Tal desempenho, caso se concretize, pode ser qualificado como muito bom, considerando a comparação com 2017, que apresentou expansão de 4,2%.

Delegacia Regional Tributária Marília
Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bernardino de Campos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fartura, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Ibirarema, Ipaussu, Júlio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Manduri, Maracaí, Marília, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Piraju, Platina, Pompeia, Quatá, Queiroz, Quintana, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Sarutaia, Taguaí, Tarumã, Tejupa, Timburi, Tupã, Vera Cruz.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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