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Imprensa

Vendas do comércio varejista na região de Taubaté crescem 8,4% em outubro, o segundo melhor desempenho do Estado

Segundo pesquisa da FecomercioSP, no período, o varejo da região atingiu o faturamento real de R$ 2,6 bilhões, o maior já registrado para o mês desde 2008

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São Paulo, 24 de janeiro de 2018 – Em outubro de 2017, o faturamento real do comércio varejista na região de Taubaté atingiu R$ 2,6 bilhões, alta de 8,4% na comparação com o mesmo mês de 2016. Além de registrar o segundo melhor desempenho do Estado, esse foi o maior faturamento para o mês já registrado na série histórica, iniciada em 2008. É a oitava elevação consecutiva do varejo na região. No acumulado de janeiro a outubro, as vendas cresceram 6,6%, incremento de R$ 1,5 bilhão no varejo da região no período. 

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades pesquisadas, sete apontaram crescimento em outubro na comparação anual. Apenas registraram retração nas vendas os segmentos de autopeças e acessórios (-2,7%); e lojas de vestuário, tecidos e calçados (-4,8%). Juntas, as duas atividades tiveram impacto negativo de 0,3 ponto porcentual (p.p.).

Os destaques positivos ficaram por conta dos segmentos de outras atividades – que registrou elevação anual de 14,6% e gerou um efeito positivo de 3,9 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral; concessionárias de veículos – que apontou aumento nas vendas de 16,1% e 1,9 ponto porcentual (p.p.) de participação absoluta; e materiais de construção, com crescimento de 19,1% e contribuição de 1,2 ponto porcentual (p.p.).

De acordo com a FecomercioSP, o resultado de outubro demonstrou que o varejo de Taubaté não vive retomada de crescimento, mas continuidade do ciclo de expansão.

Desempenho estadual

Em outubro, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo cresceram 4,3% em relação ao mesmo mês de 2016 e atingiram R$ 52,7 bilhões, R$ 2,17 bilhões acima do apurado no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, a variação acumulada no ano de 2017 foi de 4,4%, que, em termos reais, representa um faturamento superior ao registrado entre janeiro e outubro de 2016 de R$ 21,2 bilhões.

Como tem sido recorrente há meses, em outubro, o desempenho do varejo foi positivo em todas as 16 regiões analisadas, com destaque para as regiões de Guarulhos (10,4%), Taubaté (8,4%) e Araçatuba (7,5%).

Todas as nove atividades pesquisadas mostraram aumento em seu faturamento real em outubro, com destaque para concessionárias de veículos (9,2%); outras atividades (3,3%); e materiais de construção (8,5%); que, somadas, contribuíram com 2,4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.

De acordo com a FecomercioSP, o ciclo de recomposição das vendas varejistas permanece sustentado pela conjunção positiva de inflação, emprego e crédito, que elevou o nível de confiança das famílias e das empresas. O processo de recuperação permanece liderado pelo segmento de bens duráveis, o mais afetado pela crise 2014-2016, quando sofreu retração de vendas de 30%. As atividades ligadas ao comércio desses bens apresentaram um resultado acima das estimativas traçadas no início de 2017, o que indica que os consumidores estão mais seguros para a aquisição de bens dependentes de crédito, em função da melhoria de suas expectativas.

 Expectativa

Segundo projeções da FecomercioSP, o faturamento real do varejo paulista continua apontando para um crescimento anual ao redor de 4% em 2017. Contribuem para esse cenário o bom desempenho do PIB trimestral e a melhora no nível do emprego, aliados à permanência de uma inflação sob controle e juros em queda, à estabilidade cambial e dos mercados, e aos resultados positivos na balança comercial.

Delegacia Regional Tributária Taubaté

Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Caraguatatuba, Cruzeiro, Cunha, Guaratinguetá, Igaratá, Ilhabela, Jacareí, Jambeiro, Lagoinha, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Natividade da Serra, Paraibuna, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, Santa Branca, Santo Antônio do Pinhal, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São José dos Campos, São Luiz do Paraitinga, São Sebastião, Silveiras, Taubaté, Tremembé, Ubatuba. 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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