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24/01/2018Vendas do varejo na região de Marília crescem 4,2% em outubro, a décima sétima alta consecutiva, aponta FecomercioSP
Segundo pesquisa da Entidade, faturamento atingiu R$ 1,15 bilhão, o maior para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2008
São Paulo, 24 de janeiro de 2018 – Em outubro de 2017, o comércio varejista na região de Marília atingiu o faturamento real de R$ 1,15 bilhão, um crescimento de 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2016, a décima sétima alta consecutiva nessa base de comparação. Esse faturamento é o maior para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 2008. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, houve elevação de 5,7%, e, nos últimos 12 meses, alta de 6,5%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Das nove atividades analisadas na pesquisa, sete mostraram avanço no faturamento na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Apenas tiveram queda os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-7,2%); e supermercados (-0,3%); que, juntos, tiveram impacto negativo de 0,4 ponto porcentual (p.p.) sobre o resultado geral.
Entre os destaques positivos estão os segmentos de outras atividades (6%); farmácias e perfumarias (14,4%); e autopeças e acessórios (14,1%). Juntos, esses três segmentos somaram contribuição de 3,1 p.p. para o resultado geral do varejo da região.
Desempenho estadual
Em outubro, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo cresceram 4,3% em relação ao mesmo mês de 2016 e atingiram R$ 52,7 bilhões, R$ 2,17 bilhões acima do apurado no mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, a variação acumulada no ano de 2017 foi de 4,4%, que, em termos reais, representa um faturamento superior ao registrado entre janeiro e outubro de 2016 de R$ 21,2 bilhões.
Como tem sido recorrente há meses, em outubro, o desempenho do varejo foi positivo em todas as 16 regiões analisadas, com destaque para as regiões de Guarulhos (10,4%), Taubaté (8,4%) e Araçatuba (7,5%).
Todas as nove atividades pesquisadas mostraram aumento em seu faturamento real em outubro, com destaque para concessionárias de veículos (9,2%); outras atividades (3,3%); e materiais de construção (8,5%); que, somadas, contribuíram com 2,4 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.
De acordo com a FecomercioSP, o ciclo de recomposição das vendas varejistas permanece sustentado pela conjunção positiva de inflação, emprego e crédito, que elevou o nível de confiança das famílias e das empresas. O processo de recuperação permanece liderado pelo segmento de bens duráveis, o mais afetado pela crise 2014-2016, quando sofreu retração de vendas de 30%. As atividades ligadas ao comércio desses bens apresentaram um resultado acima das estimativas traçadas no início de 2017, o que indica que os consumidores estão mais seguros para a aquisição de bens dependentes de crédito, em função da melhoria de suas expectativas.
Expectativa
Segundo projeções da FecomercioSP, o faturamento real do varejo paulista continua apontando para um crescimento anual ao redor de 4% em 2017. Contribuem para esse cenário o bom desempenho do PIB trimestral e a melhora no nível do emprego, aliados à permanência de uma inflação sob controle e juros em queda, à estabilidade cambial e dos mercados, e aos resultados positivos na balança comercial.
Delegacia Regional Tributária Marília
Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Arco-Íris, Assis, Bastos, Bernardino de Campos, Borá, Campos Novos Paulista, Cândido Mota, Canitar, Chavantes, Cruzália, Echaporã, Espírito Santo do Turvo, Fartura, Fernão, Florínea, Gália, Garça, Herculândia, Iacri, Ibirarema, Ipaussu, Júlio Mesquita, Lupércio, Lutécia, Manduri, Maracaí, Marília, Ocauçu, Óleo, Oriente, Oscar Bressane, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Piraju, Platina, Pompeia, Quatá, Queiroz, Quintana, Ribeirão do Sul, Salto Grande, Santa Cruz do Rio Pardo, São Pedro do Turvo, Sarutaia, Taguaí, Tarumã, Tejupa, Timburi, Tupã, Vera Cruz.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
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