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22/10/2018Vendas do varejo na região de Presidente Prudente sofrem queda de 0,2% em julho, o segundo pior desempenho no Estado
Segundo a FecomercioSP, setor encerrou o mês com faturamento real de R$ 774 milhões
São Paulo, 22 de outubro de 2018 – As vendas do comércio varejista na região de Presidente Prudente registraram faturamento real de R$ 774 milhões em julho, queda de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Com isso, o varejo na região apontou o segundo pior desempenho no Estado.No acumulado do ano, porém, obteve crescimento nas vendas em 3%, o que representa um aumento de R$ 158 milhões em circulação no varejo, no período. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 3%.
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).
Das nove atividades pesquisadas, cinco apontaram queda nas vendas em relação a julho do ano passado, com destaque para lojas de vestuário, tecidos e calçados (-11,2%) e outras atividades (-1%). Juntos, esses setores impactaram negativamente em 0,8 ponto porcentual (p.p.) para o desempenho geral.
Em contrapartida, os segmentos de concessionárias veículos (4,3%) e supermercados (0,9%) apontaram as maiores altas na mesma base comparativa. Somados, contribuíram com 0,7 ponto porcentual para o resultado final.
Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista do Estado de São Paulo seguem trajetória ascendente e atingiram R$ 54,4 bilhões em julho, alta real de 2,7% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para o mês desde 2013. No ano, o faturamento real do setor cresceu 5,2%, o que representa um montante R$ 18,8 bilhões superior ao obtido no mesmo período de janeiro a julho de 2017. E, no acumulado de 12 meses, registrou alta de 5%.
No mês, oito das nove atividades pesquisadas tiveram expansão em seu faturamento real, no comparativo anual, com destaque para o grupo outras atividades (7%) – em que predomina o varejo de combustíveis –, e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (4,8%). Juntas, essas altas contribuíram para o resultado geral com 1,7 ponto porcentual (p.p.). Houve uma pequena queda no desempenho das lojas de vestuário, tecidos e calçados (-0,4%). No entanto, não exerceu impacto negativo significante nas vendas.
Segundo a assessoria econômica da FecomercioSP, com os resultados de vendas do varejo em julho, nota-se a permanência dos padrões positivos na curva de desempenho do comércio, dando indícios de que essa tendência permaneça até o final do ano, mesmo em meio a um ambiente político eleitoral acirrado. As projeções apontam para um crescimento anual de aproximadamente 4% em 2018, mantendo o patamar da estimativa anterior.
Expectativa
Na análise da Entidade, se o dólar continuar em alta e pressionar a inflação, isso poderá diminuir o poder de compra dos consumidores e obrigar o Banco Central a aumentar os juros. Nesse caso, é possível que as vendas cresçam menos do que o estimado. Mas nenhuma mudança de rumo importante na economia é esperada até o final deste ano.
A FecomercioSP recomenda que o empresário evite o endividamento e a manutenção de grandes estoques, além de ser aconselhável o gerenciamento cauteloso do capital de giro, mantendo o máximo possível de liquidez do negócio.
Delegacia Regional Tributária Presidente Prudente
Adamantina, Alfredo Marcondes, Alvares Machado, Anhumas, Caiabu, Caiuá, Dracena, Emilianópolis, Estrela do Norte, Euclides da Cunha Paulista, Flora Rica, Flórida Paulista, Iepê, Indiana, Inúbia Paulista, Irapuru, João Ramalho, Junqueirópolis, Lucélia, Marabá Paulista, Mariápolis, Martinópolis, Mirante do Paranapanema, Monte Castelo, Nantes, Narandiba, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Panorama, Parapuã, Pauliceia, Piquerobi, Pirapozinho, Pracinha, Presidente Bernardes, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Rancharia, Regente Feijó, Ribeirão dos Índios, Rinópolis, Rosana, Sagres, Salmourão, Sandovalina, Santa Mercedes, Santo Anastácio, Santo Expedito, São João do Pau d'Alho, Taciba, Tarabai, Teodoro Sampaio, Tupi Paulista.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
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