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Imprensa

Vendas do varejo na região de Sorocaba têm alta de 4,2% em junho, aponta a FecomercioSP

Segundo a Entidade, receita do setor foi de R$ 3,03 bilhões, a maior cifra para o mês desde o início da série histórica, em 2008

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São Paulo, 21 de setembro de 2018 – O comércio varejista na região de Sorocaba faturou R$ 3,03 bilhões em junho, alta de 4,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. A cifra é a maior para o mês desde o início da série histórica, em 2008. No primeiro semestre do ano, houve crescimento de 6,1% e, no acumulado dos últimos 12 meses, elevação de 6,6%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP).

Das nove atividades analisadas, duas atividades tiveram quedas nas vendas em comparação a junho do ano passado. Foram elas: concessionárias de veículos (-0,5%); e lojas de móveis e decoração (-2,9%), que, juntas, impactaram negativamente em 0,1 ponto porcentual o desempenho geral.

Por outro lado, os setores de outras atividades (6,6%); e de supermercados (3,5%) tiveram as maiores altas na mesma base comparativa. Somados, contribuíram com 2,4 pontos porcentuais para o resultado final.

Desempenho estadual

As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 53,6 bilhões em junho, alta real de 3,5% em comparação ao mesmo período de 2017. Foi a maior cifra para o mês desde 2013. Assim, o faturamento real do setor registrou elevações de 5,7% no ano e de 5,2% no acumulado de 12 meses.

No mês, a maioria das atividades do comércio apresentou expansão, assim como quase todas as 16 regiões do Estado, com exceção do consolidado das concessionárias de veículos e do faturamento real do comércio na região de Presidente Prudente.

Das nove atividades pesquisadas, sete mostraram aumento em seu faturamento real em relação a junho do ano passado, com destaque para o grupo de outras atividades (6,1%) – em que predomina o varejo de combustíveis –, e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (10,5%). Somadas, essas altas contribuíram para o resultado geral com 2 pontos porcentuais. O único segmento a apresentar retração foi o de concessionárias de veículos (-3,9%), resultando em uma pressão negativa de 0,5 ponto porcentual, enquanto autopeças e acessórios apontou estabilidade.

Segundo a assessoria econômica da Entidade, os resultados de vendas do varejo em junho afastaram os temores de impactos mais profundos da paralisação dos caminhoneiros sobre a atividade. Esses reflexos ficaram restritos a maio.

Além disso, os resultados de junho, em termos gerais, podem ser qualificados como positivos, considerando os reflexos observados em outros indicadores de atividade, como na indústria, e, principalmente, sobre a inflação, que subiu de forma vigorosa entre maio e junho. A manutenção do ritmo de vendas em padrões positivos, dessa forma, indica que, ao mesmo tempo que a intenção de consumo permaneceu estável, a tendência para o comportamento do varejo até o fim do ano também segue em patamares otimistas, avalia a FecomercioSP.

Expectativa

As turbulências políticas refletidas no mercado de câmbio e nas Bolsas são elementos importantes para definição do comportamento do varejo até o fim de 2018. No momento, assumem-se como tendências, que devem prevalecer até o final do ano, um cenário de inflação sob controle e manutenção de equilíbrio no quadro institucional e político. 

Entretanto, isso não exclui a atenção para a intensidade que esses efeitos terão sobre o comportamento futuro dos preços, pois disso dependerá a manutenção do ritmo de vendas observado até agora. Ainda de acordo com a Federação, considerando os resultados recentes de vendas, as projeções apontam para um crescimento anual ao redor de 4% em 2018, um ponto abaixo da estimativa anterior.

Delegacia Regional Tributária Sorocaba

Alambari, Alumínio, Angatuba, Apiaí, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Barão de Antonina, Barra do Chapéu, Boituva, Bom Sucesso de Itararé, Buri, Cabreúva, Campina do Monte Alegre, Capão Bonito, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Conchas, Coronel Macedo, Guapiara, Guareí, Ibiúna, Iperó, Iporanga, Itaberá, Itaoca, Itapetininga, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Itaporanga, Itararé, Itu, Jumirim, Laranjal Paulista, Mairinque, Nova Campina, Pereiras, Piedade, Pilar do Sul, Porangaba, Porto Feliz, Quadra, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Salto, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Taquarivaí, Tatuí, Tietê, Torre de Pedra, Votorantim. 

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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