Negócios
16/11/2017O papel do Estado no estímulo ao empreendedorismo
UM BRASIL debate o que é necessário para fazer do Brasil um país mais inovador
O debate faz parte da série “Diálogos Regionais – Interior Paulista”, iniciativa da plataforma UM BRASIL
(Foto/TUTU)
“Somos um dos povos mais criativos do mundo, mas um dos menos inovativos”, observa o professor de MBA e pós-graduação da FGV IDE, Carlos Alberto Silva. Junto com o engenheiro de telecomunicações e sócio-proprietário da Anova Sistemas, Daniel Gil Monteiro de Faria, e o superintendente de Negócios e Operações da Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP), Eduardo Saggiorato, ele participa de conversa sobre inovação promovida pelo UM BRASIL e mediada por Humberto Dantas.
Entre os temas abordados, estão as condições necessárias para o fomento da inovação, as dificuldades dos empreendedores no País, os impactos da Reforma Trabalhista e as oportunidades de negócios que emergem no interior paulista.
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O debate faz parte da série “Diálogos Regionais – Interior Paulista”, iniciativa da plataforma UM BRASIL que discute as grandes questões nacionais sob um olhar regional e foco nas diferentes realidades. Esse debate contou com apoio da Conexão FGV São José dos Campos.
“Entendemos que o Estado tem, sim, um papel fundamental nesse processo. Quando se fala de inovação tecnológica, a tecnologia custa caro. Vemos que é uma cultura em muitos países o governo financiar novas tecnologias e romper barreiras do conhecimento, esse conhecimento é fundamental”, defende Monteiro de Faria.
O peso da atuação do Estado, no entanto, não é consenso entre os participantes do debate. “O maior problema do Brasil é a regulação, e o responsável pela regulação é o governo. Se o governo diminuir toda a regulação, você vai dar incentivo para as pessoas poderem inovar”, defende Carlos Alberto Silva. “O Estado tem o papel de deixar que a sociedade brote sozinha como acontece em outros países. Garantindo o fomento por meio de outras instituições que não o governo.”
“O que encontro em minha atuação, é que o setor produtivo não tem amplo conhecimento dos tipos de apoio à inovação que existem – instrumentos de apoio à inovação não são só recursos financeiros. Dependendo da fase que você está no seu projeto, ele não precisa de dinheiro, mas de recursos humanos ou materiais”, afirma Eduardo Saggiorato.
Acompanhe o debate completo:
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