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Editorial

Recursos das contas inativas do FGTS podem aumentar em até 1,7% as vendas do varejo na região de Sorocaba

Segundo estimativa inédita da FecomercioSP, cerca de R$ 536,2 milhões serão injetados na economia da região

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São Paulo, 17 de março de 2017 – Os recursos oriundos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), liberados pelo governo no início deste ano, poderão acrescentar até 1,7% ao faturamento do comércio varejista da região de Sorocaba, em 2017. É o que aponta a projeção inédita realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Ao avaliar a participação de cada estado no total de rendimentos e remunerações pagas no Brasil, verifica-se que o Estado de São Paulo é responsável por 32,7% do total. Com a premissa de que a distribuição dos recursos das contas inativas do FGTS siga esse padrão, dos R$ 45 bilhões disponibilizados para saque estima-se que R$ 14,7 bilhões serão injetados na economia paulista.

A FecomercioSP projeta que do montante de R$ 14,7 bilhões, cerca de 3,6% ou R$ 536,2 milhões esteja concentrado nos municípios que integram a região de Sorocaba. Considerando que o comércio varejista da região faturou R$ 32,2 bilhões em 2016, esse montante poderia alavancar em até 1,7% as vendas do setor este ano.   

De acordo com a assessoria técnica da FecomercioSP, ainda que nem todo o dinheiro seja destinado para o consumo, o varejo pode se beneficiar no médio e longo prazo já que se o consumidor optar por quitar dívidas ou aplicar, tais recursos entrarão no mercado financeiro elevando a capacidade bancária de conceder empréstimos. Além disso, os consumidores endividados ou inadimplentes poderão reequilibrar seu orçamento doméstico, limpar o nome e se tornar novamente elegíveis a novos crediários, em condições mais vantajosas.

Em suma, a Federação pondera que o volume de dinheiro a ser sacado das contas inativas do FGTS vai ajudar no processo de retomada da economia.

Recursos no Estado

Conforme destacado anteriormente, cerca de R$ 14,7 bilhões serão injetados na economia paulista. Entre as 16 regiões analisadas, o varejo da Capital tem o maior efeito potencial do saque do FGTS sobre as vendas que é de até 3,7%. Na sequência vem as regiões do ABCD (2,7%), Campinas (2,6%) e Araraquara (2,2%).

Em contrapartida, o varejo das regiões de Marília (1,4%), Presidente Prudente (1,5%) e Araçatuba (1,6%) apresentam os menores potenciais de crescimento a partir da injeção dos recursos na economia da região. Segundo a FecomercioSP, a distribuição dos recursos não é linear e depende tanto do tamanho do varejo em cada região quanto da média de salários e da proporção da população ocupada ao longo dos anos. De forma geral, os efeitos do FGTS sobre o desempenho anual do varejo rondam a casa dos 2%.

Delegacia Regional Tributária Sorocaba

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