Negócios
13/01/2023Brasileiro acredita que as empresas nacionais farão parte do protagonismo mundial
Análise é de Ana Couto, especialista em branding e CEO, em entrevista ao Canal UM BRASIL
Mais da metade dos brasileiros (56%) acredita que as próximas empresas que resolverão os problemas do mundo serão nacionais. Esta concepção ambiciosa e outros insights foram os resultados captados por uma pesquisa realizada pela agência Ana Couto, destaca a especialista em branding e CEO da empresa, Ana Couto, em entrevista ao Canal UM BRASIL – uma realização da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
“O branding é o alinhamento do que a marca é, o que faz e como fala. Isso é o que gera a diferenciação. Avaliamos o Brasil sob três sondagens de um método de gestão de valor. Isso já foi feito anteriormente por outros países, como Peru, Austrália e Nova Zelândia, sendo bastante usado também por diferentes cidades ao redor do mundo”, explica Ana, no bate-papo com Renato Galeno.
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A CEO destaca que as marcas fazem uso da própria brasilidade para construção de imagem, levando valor do País para o mundo. “A reputação no valor é como se fosse dinheiro no banco, e acho que o Brasil tem crédito no mundo. Quando uma empresa, como a Havaianas, lança na França um produto com a bandeirinha nacional, ela é a que mais vende. Então, existe ainda crédito na brasilidade, mas algumas coisas precisam ser ressignificadas. Lembrando que essa construção é constante, um trabalho contínuo”, ressalta.
A dicotomia entre o Brasil e o cidadão – que deixou claro que, a despeito de ser horrível morar no País, é maravilhoso ser brasileiro – praticamente é inexistente quando ele é questionado a respeito de símbolos como a bandeira nacional e a camisa da seleção. “Descrevemos o Brasil como um país festeiro, alegre, acolhedor, criativo e trabalhador. Estes são atributos que ninguém mais tem. São diferenciais competitivos que devemos abraçar intencionalmente, porque é o que nos diferencia. Devemos abraçar as potencialidades e tornar isso um papel público, privado, de cidadania, de todos, para começar a ter uma visão de longo prazo”, afirma Ana.
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