Índice de Confiança do Consumidor
Confiança do consumidor paulistano segue em baixa
Em outubro, a confiança dos consumidores continuou a registrar piora. O Índice de Confiança dos Consumidores (ICC) elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo – FecomercioSP, apontou para uma queda de 8,9% quando comparado ao mesmo mês do ano passado, alcançando 113,4 pontos. No comparativo mensal, o indicador também registrou queda (-1,8%). Para os empresários, especialmente aqueles que dependem de crédito e de bens de consumo duráveis, a queda no ICC é um sinal de alerta. Com a confiança dos consumidores em declínio, é provável que a demanda por produtos de maior valor agregado diminua, o que pode resultar em uma maior necessidade de promoções e liquidações, além de um cuidado redobrado na gestão de estoques para evitar excessos que comprometem a margem de lucro. Por fim, o desempenho do ICC em outubro de 2024 reflete uma transição no cenário econômico brasileiro, com uma possível desaceleração à frente, a depender da condução da política econômica.
Sobre
O objetivo principal do ICC é identificar o "humor" dos consumidores mediante sua percepção relativa às suas condições financeiras, às suas perspectivas futuras e também à percepção que o consumidor tem das condições econômicas do país. O Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 a 200, calculado com base em perguntas dicotômicas (respostas positivas ou negativas) nos moldes do indicador de confiança de Michigan, criado em 1950. No início da década de 1990 a equipe econômica da FecomercioSP adaptou a metodologia original às necessidades brasileiras.
Como é obtido
Os dados são coletados junto a cerca de 2.200 consumidores no município de São Paulo.
Utilidades
Atualmente, o índice da Federação é usado como referência nas reuniões do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), responsável pela definição da taxa de juros no país, a exemplo do que ocorre com o aproveitamento do CCI pelo Banco Central.
Análise de Índice
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