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Imprensa

Baixa nas vendas de veículos impactam sobre o faturamento do varejo de Presidente Prudente

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São Paulo, 15 de outubro de 2014 – O faturamento do comércio varejista da região de Presidente Prudente caiu 7,1% em julho, na base anual, para R$ 619,3 milhões. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz). No acumulado do ano, as receitas sofreram queda de 0,7%. 

A baixa anual no varejo de Presidente Prudente foi influenciada, principalmente, pela queda de 20,5% nas vendas das concessionárias de veículos para R$ 71,1 milhões, e de 51,1% das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos para R$ 16,1 milhões.

As receitas de mais cinco dos dez setores pesquisados caíram, com baixas de 24,6% nas lojas de vestuário, tecidos e calçados; de 9,1% nas lojas de departamentos; de 7% em materiais de construção; de 4,4% em autopeças e acessórios; e de 1,7% nos supermercados.

Apenas três segmentos apresentaram melhora no faturamento: lojas de móveis e decoração, com 14,1%; farmácias e perfumarias, com 4,5%; e outras atividades, com 2,3%.

Confira na tabela abaixo o desempenho do varejo de Presidente Prudente em julho.



Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 41,7 bilhões em julho, com perda de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quinta e mais profunda queda mensal consecutiva de 2014. Com o resultado, o faturamento do varejo no Estado encolheu 1,2% no acumulado do ano. Os dados fazem parte da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A análise reflete o faturamento efetivo do varejo, segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Tal como ocorre há meses, foram determinantes para o desempenho do varejo em julho as expressivas taxas negativas, em relação a julho do ano passado, apuradas pelas lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos (-36,9%) e pelas concessionárias de veículos (-20,6%). Das dez categorias avaliadas pela pesquisa, oito tiveram queda nas vendas em julho em comparação com o mesmo mês de 2013. A exceção ficou por conta de consumos essenciais e que independem da oferta de crédito: farmácias e perfumarias, e supermercados.

Entre as 16 regiões do Estado de São Paulo que compõem a pesquisa, apenas a de Jundiaí apresentou crescimento nas vendas, no comparativo anual, de 4,8%. Abaixo da redução média estadual (-7,8%) ficaram as regiões de Campinas (-3,8); Araraquara (-4%); Taubaté (-5,3%); São José do Rio Preto (-5,6%); Sorocaba (-6%); Marília (-6,4%); Presidente Prudente (-7,1%); e Araçatuba (-7,3%). Acima da média, com quedas mais acentuadas no faturamento, estiveram Bauru (-8%); Litoral (-8,3%); Ribeirão Preto (-9,2%); Osasco (-9,8%), capital (-10%); Guarulhos (-11,1%); e região do ABCD (-11,8%).

O resultado do faturamento no Estado, de acordo com a assessoria econômica da Entidade, é resultado da insegurança do consumidor em relação aos principais indicadores econômicos, principalmente na sensível redução da capacidade de geração de empregos formais nos últimos meses. Diante desse cenário, a FecomercioSP mantém a estimativa de queda acumulada de até 2% nas vendas do varejo do Estado de São Paulo durante o ano.

Confira os detalhes do desempenho do varejo no Estado de São Paulo aqui.

Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).  

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

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