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Negócios

Cibercriminosos preferem praticar grandes violações a pequenos golpes

Pesquisa realizada pela Symantec mostra que ao todo 552 milhões de identidades foram expostas

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Cibercriminosos preferem praticar grandes violações a pequenos golpes

Um relatório da empresa de segurança Symantec, que aponta as ameaças à segurança da Internet, mostra que os cibercriminosos mudaram seu modo de agir e, em vez de executarem pequenos golpes para ter uma recompensa rápida, agora eles passam meses planejando seus ataques e realizam grandes "assaltos" na web.

Segundo o levantamento, em 2013 houve aumento de 62% no número de violações de dados em relação ao ano anterior, o que resultou na exposição de mais de 552 milhões de identidades – provando que o cibercrime continua sendo uma ameaça real e nociva tanto para consumidores, quanto para empresas.

"Uma violação enorme pode valer o equivalente a 50 ataques menores", diz André Carraretto, especialista em segurança digital da Symantec. "Enquanto o nível de sofisticação continua a crescer entre os criminosos virtuais, a surpresa é que no último ano eles ficaram mais pacientes e esperam para agir até que a recompensa seja maior e melhor".

De acordo com Ed Ferrara, analista da Forrester Research, "se os clientes perdem a confiança em uma empresa por conta da sua forma de lidar com os dados pessoais e privacidade, é bem provável que tenha prejuízo em seus negócios".

Defesa x ataque
O tamanho e escopo das violações ganham proporções gigantescas e colocam a confiança e a reputação das empresas em risco e, cada vez mais, comprometem as informações pessoais de consumidores – como números de cartões de crédito, prontuários médicos, senhas e contas bancárias.

Durante o ano passado, cada uma das oito maiores violações de dados resultou na perda de milhões de registros de informações. Em comparação a 2012, apenas uma única violação de dados chegou a esse limite.

"Nada se reproduz mais rápido do que o sucesso, especialmente se você é um cibercriminoso", diz Cararretto. Ele analisa que o que estimula os ataques maiores é o potencial de grandes ganhos. “Empresas de todos os tamanhos precisam reavaliar, repensar e possivelmente replanejar sua postura de segurança", alerta o especialista.

Os ataques dirigidos apresentaram aumento de 91% e duraram em média três vezes mais do que as ameaças registadas em 2012. Os assistentes pessoais e profissionais de relações públicas foram as duas profissões que mais sofreram ataques – os cibercriminosos os usam como degraus para atingir alvos mais importantes, como celebridades ou executivos.

Segundo o estudo, no Brasil, setores como de Manufatura, Construção e Serviços Profissionais estiveram na mira da maioria dos ataques dirigidos identificados pela Rede Global de Inteligência da Symantec durante os últimos 12 meses. No ranking de países que sofreram mais ataques cibernéticos em 2013, o Brasil é o primeiro país da América Latina e o oitavo no mundo, atrás de países como Estados Unidos, China e Índia.

O fluxo crescente de dados em smartphones, aplicativos e outros serviços online é tentador para os cibercriminosos. Porém, existem medidas que as empresas e os consumidores podem adotar para melhor se protegerem – seja de uma mega violação de dados, um ataque dirigido ou spam comum.

Fonte: IDGNow

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