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Imprensa

Diminui interesse em crédito entre paulistanos em março

Indicador da FecomercioSP apresenta retração de 34,6% em um mês e queda de 21,6% no comparativo anual

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São Paulo, 02 de abril de 2014 - Depois de duas altas seguidas, o interesse dos moradores da capital paulista em contratação de linhas de crédito caiu 34,6% em março, em relação a fevereiro, e 21,6% na comparação com março de 2013. É o que revela a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
De acordo com a área econômica da Entidade, são possíveis causas para a expressiva queda do Índice de Intenção de Financiamento, que atingiu o menor patamar de toda a série histórica iniciada em junho de 2012, com 18,9 pontos: a perspectiva ruim de crescimento da economia brasileira; a apreensão sobre o futuro próximo do mercado de trabalho; e os reflexos negativos provocados por eventuais gastos excessivos no fim do ano passado.
 
Conforme previsto em fevereiro, quando o indicador havia avançado 8,2% em relação a janeiro, a tendência otimista não era evidente e corria-se o risco de os resultados favoráveis não terem força suficiente para frear o mau humor dos mercados financeiros. Ainda para a área econômica da FecomercioSP, a perspectiva para o ano é de que haja aumento gradativo dos riscos e dos custos de captação, tornando improvável a expansão do crédito - exceto linhas muito específicas, entre elas a imobiliária. Mais riscos e mais custos deverão afastar os bancos privados do jogo, o que abrirá outra vez espaço para as instituições públicas, como já aconteceu em anos recentes.
 
Entre fevereiro e março, o Índice de Segurança de Crédito caiu 2,7%, influenciado pela redução da parcela dos paulistanos com algum tipo de aplicação, de 43,7% para 42,6% do total. A caderneta de poupança se manteve, neste mês, bem à frente dos demais investimentos na preferência desses aplicadores. Aproximadamente três quartos deles (74,1%) disseram ter dinheiro depositado em contas do tipo. A segunda maior proporção foi a de pessoas com recursos em fundos de renda fixa (13,8%). Na sequência, entre os principais investimentos, ficaram planos de previdência privada (6,7%) e fundos de ações (2,2%).
 
Sobre a PRIE
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.

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