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10/06/2014Pesquisas revelam menor receio com fraudes na web
Levantamentos foram apresentados desde a primeira edição do Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção, em 2009, e mostram a evolução da internet com a mudança da preocupação e do foco dos usuários
Entrando em sua sexta edição, o Congresso Fecomercio de Crimes Eletronicos e Formas de Proteção já tem como tradição divulgar, todos os anos, pesquisas inéditas relacionadas ao comportamento do usuário na internet e estatísticas de ações fraudulentas ocorridas na rede. O levantamento apresentado em 2009, por exemplo, apontou a percepção dos usuários em relação a fraudes. Para 57% dos cerca de mil usuários entrevistados na ocasião, as fraudes pela internet eram o maior receio para realizar compras pela rede. A pesquisa ainda constatou que apesar de 76% dos consumidores utilizarem algum software para evitar a captação de senhas, fraudes ou invasão do computador, 14% deles já foram ou tiveram algum membro familiar vítima de algum tipo de fraude pela internet.
Já a pesquisa realizada em 2010 incluiu estatísticas relacionadas ao uso de redes sociais. Nela, 73% dos entrevistados afirmaram participar de alguma mídia social. Desses, 85% declararam ter idade de 18 a 34 anos. Naquele ano, a grande maioria (82%) dos entrevistados indicou o Orkut como a rede que mais tinha acesso. O MSN apareceu em seguida, com 74% dos acessos, seguido por Facebook, com 23%, e Twitter, com 16%.
No ano seguinte, em 2011, uma boa notícia: a pesquisa sobre o hábito dos paulistanos na internet revelou que o receio de fraudes diminuiu de 63,7% (constatados no ano anterior) para 52,7% dos entrevistados.
Ainda em 2011, o principal crime eletrônico sofrido pelos entrevistados foi desvio de dinheiro da conta bancária, com 24,7% das respostas. Em seguida, clonagem de página pessoal em site de relacionamento, com 15,2% das respostas, mesmo índice de entrevistados que não receberam algum produto comprado via internet.
A edição do levantamento divulgada em 2012 trouxe dados como o maior alcance do e-commerce, que já atingia 62,71% dos paulistanos. Um crescimento de 11,21 pontos porcentuais em relação a 2011. O principal atrativo desta modalidade de compras, segundo os entrevistados, é a praticidade, com 39% das respostas. O preço vem em segundo lugar, com 25%, e a confiança na empresa aparece com 16% das respostas.
A notícia positiva é que o custo final da compra (frete + produto) deixou de ser uma barreira, sendo apontada por apenas 2,16% dos internautas, número abaixo dos 15,5% registrados na pesquisa do ano anterior.
Inclusão de novos tópicos
A quinta pesquisa sobre o comportamento do dos usuários paulistanos na internet, realizada em 2013, incluiu temas como o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho; a utilização de aplicativos; a nova legislação de crimes virtuais (conhecida como “Lei Carolina Dieckmann”); o arquivamento de informações para futuras investigações; e o compartilhamento de dados pessoais de usuários por empresas.
Sobre o uso de dados pessoais por empresas, para 87% dos entrevistados os sites deviam guardar registros de acesso para auxiliar eventuais investigações de crimes eletrônicos.
Quase metade das pessoas (48%) indicaram, na ocasião, já utilizar dispositivos pessoais, como computador, tablete ou celular, no trabalho. Por outro lado, a maioria (70%) declarou não carregar nenhum dado ou informação da empresa para a qual trabalha nestes dispositivos. A boa notícia foi que mais da metade (66%) dos entrevistados já conheciam a nova lei dos crimes virtuais (popularmente conhecida como “Lei Carolina Dieckmann”), que tornou crime a invasão de dispositivos. A próxima edição da pesquisa com o mapeamento dos hábitos do usuário paulistano na internet será divulgada durante o VI Congresso Fecomercio de Crimes Eletrônicos e Formas de Proteção, que será realizado nos dias 4 e 5 de agosto deste ano pelo Conselho de Tecnologia da Informação da Federação, na sede da Entidade.
As inscrições para participar do evento estão abertas e são gratuitas. Os interessados podem se inscrever aqui.
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