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Imprensa

Varejo do ABCD tem o pior desempenho regional em julho

Com queda de 11,8% em comparação com o mesmo mês de 2013, região teve receita de R$ 2,4 bilhões; vendas das lojas de vestuário, tecidos e calçados despencaram

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São Paulo, 15 de outubro de 2014 – O varejo da região do ABCD paulista apresentou, em julho, faturamento de R$ 2,4 bilhões, com queda de 11,8% sobre o mesmo período de 2013. Esse foi o pior desempenho registrado entre as 16 regiões avaliadas pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), apresentada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz). No acumulado do ano, o recuo foi de 6,8%. 

O segmento que mais contribuiu com o péssimo resultado da região, no intervalo de um ano, foi o de lojas de vestuário, tecidos e calçados, cujas vendas despencaram 39,8% e registraram receita de R$ 256,4 milhões. Em seguida, o setor de concessionárias de veículos também influenciou o desempenho negativo, com retração de 13,4% e faturamento de R$ 375,5 milhões. As vendas das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos tiveram a maior queda (46,8%), no entanto, devido ao seu baixo faturamento com relação às demais categorias (R$ 55,4 milhões), não exerceu forte impacto sobre o resultado mensal. 

Ainda em queda estão as vendas de autopeças e acessórios (-20,5%); das lojas de departamentos (-12,5%); das lojas de móveis e decoração 
(-10,8%); e de materiais de construção (-1,8%). Outras atividades do comércio – que incluem a venda de lubrificantes, combustíveis, artigos de papelaria, entre vários itens – recuaram 7%. 

Mais uma vez, assim como ocorreu na avaliação do varejo estadual e também em outras regiões paulistas, as atividades ligadas ao comércio de bens essenciais apresentaram alta. As vendas das farmácias e perfumarias registraram aumento de 4,8% e faturamento de R$ 209,7 milhões.  O setor de supermercados apontou elevação de 0,8% e receita de R$ 772,4 milhões. 

Confira na tabela abaixo o desempenho do varejo na região do ABCD em julho.



Desempenho estadual
As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 41,7 bilhões em julho, com perda de 7,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi a quinta e mais profunda queda mensal consecutiva de 2014. Com o resultado, o faturamento do varejo no Estado encolheu 1,2% no acumulado do ano. Os dados fazem parte da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). A análise reflete o faturamento efetivo do varejo, segundo informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Tal como ocorre há meses, foram determinantes para o desempenho do varejo em julho as expressivas taxas negativas, em relação a julho do ano passado, apuradas pelas lojas de eletrodomésticos e eletrônicos 

(-36,9%) e pelas concessionárias de veículos (-20,6%). Das dez categorias avaliadas pela pesquisa, oito tiveram queda nas vendas em julho em comparação com o mesmo mês de 2013. A exceção ficou por conta de consumos essenciais e que independem da oferta de crédito: farmácias e perfumarias, e supermercados.

Entre as 16 regiões do Estado de São Paulo que compõem a pesquisa apenas a de Jundiaí apresentou crescimento nas vendas no comparativo anual, de 4,8%. Abaixo da redução média estadual (-7,8%), ficaram as regiões de Campinas (-3,8); Araraquara (-4%); Taubaté (-5,3%); São José do Rio Preto (-5,6%); Sorocaba (-6%); Marília (-6,4%); Presidente Prudente (-7,1%); e Araçatuba (-7,3%). Acima da média, com quedas mais acentuadas no faturamento, estiveram Bauru (-8%); Litoral (-8,3%); Ribeirão Preto (-9,2%); Osasco (-9,8%), capital (-10%); Guarulhos (-11,1%); e região do ABCD (-11,8%).

O resultado do faturamento no Estado, de acordo com a assessoria econômica da Entidade, é resultado da insegurança do consumidor em relação aos principais indicadores econômicos, principalmente na sensível redução da capacidade de geração de empregos formais nos últimos meses. Diante desse cenário, a FecomercioSP mantém a estimativa de queda acumulada de até 2% nas vendas do varejo do Estado de São Paulo durante o ano.

Confira os detalhes do desempenho do varejo no Estado de São Paulo aqui.


Nota metodológica 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).  

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).  

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.  

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