São Paulo, 26 de agosto de 2014 - A propensão do paulistano em contrair financiamento subiu em agosto. Segundo a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), feita mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o Índice de Intenção de Financiamento cresceu 5,9% em relação a julho, para 24,6 pontos, e a alta pode ser explicada pelo aumento na demanda por crédito, principalmente para a complementação do orçamento familiar. Em relação a agosto de 2013, no entanto, o índice recuou 12,4%.

O destaque do mês foi o Índice de Segurança de Crédito, que demonstra, entre os entrevistados, a existência de aplicação financeira. O avanço de 10,7%, ao passar de 83,7 pontos em julho para 92,7 pontos em agosto, mostra que as famílias estão mais cautelosas por conta do cenário econômico adverso e, com isso, poupam mais. Tal cenário auxilia a manutenção, em baixos níveis, da inadimplência. Além disso, a segurança do mercado de crédito está pautada ainda na estabilidade do mercado de trabalho.

A parcela de entrevistados que possuem algum tipo de aplicação subiu de 41,7% em julho para 46,2% em agosto. Vale ressaltar que, pouco mais de 30% dos endividados não têm poupança e pouco menos de 30% são de não endividados com poupança. A Poupança continua como a modalidade preferida de aplicação, com 73,2%, seguida por Renda Fixa (13,4%), Previdência Privada (5,4%) e ações (2,7%).

Sobre a PRIE
A Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), tem o objetivo de acompanhar o interesse dos paulistanos em contrair crédito e a evolução da proporção de famílias endividadas na capital paulista que possuam aplicações financeiras, gerando um índice de risco inerente a essas operações. Os dados que compõem a PRIE são coletados em 2,2 mil entrevistas mensais realizadas na cidade de São Paulo.