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Imprensa

Vendas do varejo de Bauru caem 8,5% em agosto e faturamento atinge R$ 1,3 bilhão

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São Paulo, 09 de dezembro de 2015 – Em agosto, as vendas do comércio varejista da região de Bauru registraram queda de 8,5% na comparação com o mesmo período de 2014. Com isso, o faturamento real foi de R$ 1,3 bilhão. No acumulado do ano, o recuo foi de 6,1%.

Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base em informações da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Das nove atividades analisadas, sete apresentaram queda em agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado, dos quais os destaques foram: Concessionárias de veículos (-16,5%), que colaborou com -2,2 pontos porcentuais no resultado geral e Outras atividades (-11,4%), com impacto negativo de -2,4 p.p.

Por outro lado, registraram resultados positivos as atividades: Autopeças e acessórios (14,5%) e Farmácias e perfumarias (6%), ambas contribuíram 0,4 p.p. no resultado geral.

Desempenho estadual

O faturamento real do comércio varejista no Estado de São Paulo manteve em agosto sua trajetória de queda e apresentou retração de 9,3% em comparação ao mesmo mês de 2014, alcançando o montante de R$ 43 bilhões. O resultado foi R$ 4,4 bilhões inferior ao alcançado em agosto de 2014. No ano, as vendas do varejo paulista já acumulam queda de 4,7%, com tendência de agravamento do quadro nos próximos meses.

Para a assessoria econômica da Entidade, esse resultado dá as dimensões da gravidade do atual ciclo negativo do comércio paulista, considerando que se deu na comparação com agosto de 2014, quando o recuo havia sido de 9,9%, a pior queda anual desde janeiro de 2014, quando a série histórica da variação das vendas foi iniciada. O recuo de agosto de 2015 é o segundo maior da história do indicador.

Segundo a FecomercioSP, pelo segundo mês consecutivo, as 16 regiões do Estado apresentaram queda geral nas vendas, o que aponta novamente para o agravamento do processo recessivo do varejo paulista. Nenhuma delas conseguiu evitar retração, sendo que, em oito delas, as vendas recuaram acima da média do Estado.

Das nove atividades analisadas, sete apresentaram retração em agosto – em seis delas, o recuo foi de dois dígitos. Os destaques negativos ficaram por conta dos setores de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (-25,4%); de materiais de construção (-18,3%) e de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-20%), que, juntos, contribuíram com -5,9 pontos porcentuais para o resultado geral.

Reforçando o padrão que marca o varejo ao longo de 2015, apenas os segmentos ligados aos produtos de primeira necessidade apresentaram crescimento em agosto: supermercados (3,1%) e farmácias e perfumarias (1,8%), que, somados, colaboraram para reduzir a taxa de queda geral do varejo em apenas um ponto porcentual.

Expectativa

Para a FecomercioSP, considerando os indicadores de crédito, de confiança e nível de produção já disponíveis, as estimativas apontam para uma queda de vendas ainda mais aguda em setembro – ao redor de 13% diante do mesmo mês de 2014.

Já para o fechamento do ano, os resultados crescentemente negativos apurados até o momento sinalizam uma retração nas vendas reais de 8% em relação ao mesmo mês de 2014, o que se constituiria no pior desempenho da série histórica da PCCV.

Nota metodológica

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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