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Imprensa

Vendas reais do varejo paulista devem subir apenas 1,2% em 2015, prevê FecomercioSP

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São Paulo, 17 de dezembro de 2014 – O faturamento do comércio varejista no Estado de São Paulo deverá apresentar crescimento real de apenas 1,2% em 2015, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Em 2015 a receita total de vendas deverá alcançar R$ 534,9 bilhões.

Em 2014, a alta da inflação e as incertezas em relação à condução da política econômica minaram a confiança dos consumidores ao longo do ano. A projeção para 2015 considera que os ajustes esperados na economia poderão recompor parcialmente a confiança das famílias e permitir algum crescimento nas vendas.

Segundo a Entidade, apenas a capital e a região de Campinas deverão apresentar um nível anual de vendas inferior ao observado em 2014. O modelo estatístico da FecomercioSP aponta para retração das vendas de 1,1% no município de São Paulo em 2015, e redução de 0,8% nas vendas na região de Campinas.

Em contrapartida, o faturamento real do varejo em Osasco pode recuperar o fraco desempenho e crescer 6% em 2015. O desempenho será essencial para o resultado geral em São Paulo, já que a região apresenta a segunda maior participação no varejo do Estado, com mais de 10% desse total. Ribeirão Preto também pode mostrar no ano que vem uma boa expansão, com crescimento de 4% nas vendas.

Balanço de 2014
Com a retração das vendas ao longo do ano e a expectativa de um Natal fraco, o varejo paulista deverá encerrar 2014 com queda de 1,6% no faturamento real em relação ao acumulado do ano anterior. Em valores atualizados, a receita real de vendas poderá atingir R$ 528,3 bilhões em 2014.

Segundo análise da FecomercioSP, o ano para o comércio paulista foi caracterizado por nítidas retrações nas vendas de bens duráveis, dependentes de crédito – principalmente veículos, eletrodomésticos e materiais de construção –, e pelo aumento de consumo de bens essenciais e de primeira necessidade, como alimentos, produtos de higiene e de limpeza e medicamentos.

A queda de vendas das concessionárias de veículos (-16,4%) e de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos (-20,8%) teve como contraponto o crescimento de vendas das farmácias e perfumarias (8%) e dos supermercados (6,4%).

Em relação às regiões, nove das 16 analisadas devem registrar quedas de vendas. O ABCD e a capital devem apresentar os piores desempenhos de vendas em 2014, com recuo de 8,2% e de 3,8%, respectivamente. O resultado pode ser atribuído ao menor número de dias úteis decorrentes dos feriados decretados em razão da Copa do Mundo, além do receio de manifestações.

No sentido inverso, as projeções indicam que as vendas reais do comércio varejista das regiões de Taubaté e Jundiaí apresentarão os melhores desempenhos no Estado, com expansão de 1,8% e de 5,3%, respectivamente.

Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

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