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Conselho de Turismo

Turismo perde metade do faturamento em julho ainda sob os reflexos da pandemia de covid-19

Queda foi de R$ 7,3 bilhões no faturamento, na comparação com o mesmo mês de 2019, com destaque negativo para o segmento de transporte aéreo

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Turismo perde metade do faturamento em julho ainda sob os reflexos da pandemia de covid-19

Transporte aéreo apontou queda de 78,1% no faturamento na comparação interanual 
(Arte: TUTU)

O período de quarentena e as regras de isolamento social como forma de frear a pandemia de covid-19 foram os grandes responsáveis pelo faturamento do turismo brasileiro ter despencado em julho, período tradicional de férias. No mês, o setor registrou retração de 50,3% em comparação com o ano anterior, ao faturar R$ 7,2 bilhões – R$ 7,3 bilhões a menos do total de R$ 14,5 bilhões em 2019. O levantamento do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) tem como base os dados divulgados da Pesquisa Mensal de Serviços, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A área mais impactada é a de transporte aéreo, que apontou queda de 78,1% no faturamento na comparação interanual, e acumula perda de 46,7% no acumulado do ano (de janeiro a julho). Estas informações convergem com os últimos números divulgados pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que mostram quedas na oferta de assentos no mercado doméstico de 76,3% e de 78,9% na demanda. Na sequência, está o grupo de alojamento e alimentação, com retração de 54,5% em julho, na comparação anual.

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Expectativa para o setor

As medidas de segurança adotadas pelos poderes públicos – tanto o estadual quanto o municipal –, além do comportamento de cautela do turista, afetam toda a cadeia, desde transporte aéreo, passando por hospedagem e restaurantes. 

Ainda assim, o Conselho de Turismo alerta que a demanda por viagens de curta distância está em crescimento para regiões próximas aos grandes centros, seja interior, seja litoral – no entanto, o turista precisa se sentir, de alguma forma, isolado e seguro. A tendência é de aumento na demanda por aluguéis de carros e transporte de ônibus intermunicipal e interestadual.

A expectativa é de que os dados de agosto sigam a mesma tendência de julho, mas, a partir de setembro, possa haver uma melhora relativa, em razão do feriado nacional de 7 de setembro, quando se comemora o Dia da Independência do Brasil. Esse pode ser o pontapé inicial para a recuperação do setor no País, que se consolidará por meio de datas importantes, como o 12 de outubro, dias de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, e das Crianças, com potencial para atrair turistas em diferentes regiões.

Empregos

A situação de retração refletiu no desempenho do emprego no setor. De acordo com pesquisa realizada pela presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui professora de bacharelado em Lazer e Turismo da EACH (USP Leste), o setor fechou, nos primeiros sete meses do ano, 103.946 vagas de empregos formais. Em conjunto com os dados os de eventos no mesmo período (-50.164), registraram-se 14,1% do total de vagas perdidas no acumulado de janeiro a julho de 2020.

Veja mais informações no quadro a seguir.

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