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Sustentabilidade

Arquitetas desenvolvem casa sustentável da planta ao acabamento

Arquitetas desenvolvem casa ecológica e projeto é finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade

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Arquitetas desenvolvem casa sustentável da planta ao acabamento

Melhorar a qualidade de vida nas grandes cidades por meio de construções sustentáveis. Com esses princípios, as arquitetas urbanistas Soraia Vitiello e Patrícia Miranda fundaram a Gaia Projetos Sustentáveis, em 2008. Com sede em Guarulhos, na Grande São Paulo, a empresa desenvolve projetos e presta consultoria em arquitetura e paisagismo, sempre considerando fatores sociais, econômicos e ambientais.

Um dos projetos da empresa foi a Casa Ecourbana, em parceria com a rede de material de construção Leroy Merlin.  A iniciativa é finalista do Prêmio Fecomercio de Sustentabilidade, na categoria Pequena e Média Empresa. Ao conhecer um projeto de casa sustentável realizado pela Gaia e divulgado na Feira do Verde & Meio Ambiente, no Parque da Água Branca, o gerente da unidade da Marginal Tietê convidou as arquitetas a expor a construção no pátio da loja, já que a ideia estava alinhada à filosofia da empresa de “construir e sustentar”.

A parceria previa exposição da Casa Ecourbana por três meses. No entanto, com o sucesso do protótipo, esse prazo foi estendido e ele ficou aberto à visitação do público de junho de 2012 até maio de 2013. O objetivo era demonstrar para os consumidores a possibilidade de construir uma residência a partir de métodos sustentáveis desde o planejamento até a execução do projeto arquitetônico, buscando melhorar a eficiência energética, reduzir o descarte de resíduos e preservar os recursos naturais.

Para a composição da Casa Ecourbana foram escolhidos produtos sustentáveis, muitos deles comercializados pela Leroy Merlin. Entre as técnicas aplicadas ao projeto, destacam-se o aquecimento solar da água, que eliminou o gasto de energia com chuveiro elétrico; e o uso de cisternas para armazenar águas pluviais.

Além de demonstrar os benefícios das construções sustentáveis para o meio ambiente, o projeto teve como objetivo mostrar que as medidas podem trazer ganhos econômicos no longo prazo e permitem discutir o papel do próprio arquiteto nas mudanças do espaço urbano. “O projeto tinha por premissa servir como um ‘puxão de orelha’ nos nossos colegas arquitetos, demonstrando que eles precisam retomar a arquitetura em sua essência multidisciplinar, e não apenas construir pela praticidade da engenharia ou necessidade especulativa de mercado”, completa Soraia.

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