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Economia

Atacado precisa avaliar o quadro de mão de obra em relação à demanda dos clientes

Início do ano é período propício para analisar se postos de trabalho temporários gerados em novembro, perto do Natal, atenderam às expectativas de vendas

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Atacado precisa avaliar o quadro de mão de obra em relação à demanda dos clientes

Entre os grupos avaliados, o atacado de alimentos e bebidas respondeu por 55% do desempenho positivo geral
(Arte: TUTU)

O comércio atacadista do Estado de São Paulo precisa iniciar 2019 com a avaliação do quadro de mão de obra em relação à capacidade da demanda dos clientes. Isso porque, no fim do ano passado, o setor gerou empregos temporários e, agora, chega o momento de analisar se a quantidade de vagas criadas nesse período sazonal ligado ao Natal foi pequena, suficiente ou excedeu as expectativas de vendas.

Em novembro, 1.657 postos de trabalho foram abertos, resultado de 14.990 admissões e 13.333 desligamentos. Com isso, o estoque ativo do setor avançou para 508.039 vínculos empregatícios ativos, maior patamar desde agosto de 2015. Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego no Comércio Atacadista do Estado de São Paulo (PESP Atacado), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

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Entre os grupos avaliados, o atacado de alimentos e bebidas respondeu por 55% do desempenho positivo geral, com a abertura de 917 vagas. Já o pior resultado ficou por conta do atacado de materiais de construção, madeira e ferramentas, que eliminou 186 postos.

No acumulado do ano – de janeiro a novembro de 2018 –, 9.889 empregos foram criados. O resultado é reflexo das contratações feitas pelos grupos de produtos farmacêuticos e higiene pessoal (1.983 vagas), máquinas de uso comercial e industrial (2.357vagas) e de papel, papelão, sucatas e metais (1.993 vagas). Nos saldos acumulados dos primeiros 11 meses de cada ano, o resultado de 2018 foi o melhor desde 2014 e 20% maior que o mesmo período de 2017.

Desempenho regional
O resultado de novembro foi puxado para cima pelos desempenhos da capital paulista, que gerou 503 vagas, e da delegacia regional de Osasco, que abriu 339 vagas. A região de Ribeirão Preto foi a que apresentou maior recuo, com redução de 43 postos de trabalho celetistas. No acumulado do ano, as regiões paulistas onde o atacado mais gerou postos de trabalho celetistas foram, respectivamente, capital, Campinas e Guarulhos.

Das 503 vagas criadas pelo atacado na capital paulista, 332 foram no grupo de alimentos e bebidas. Já no ano, a atividade com maior número de vagas geradas continuou a ser o atacado de produtos farmacêuticos e de higiene pessoal, com 979 vagas.

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