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03/02/2021Avanço da tecnologia permite uso de inteligência artificial em varejo de moda; saiba como
Fernando Guglielmetti, head de e-commerce da C&A Brasil, conta como assistência virtual aumentou as vendas da empresa
“Queríamos humanizar um pouco o momento em que o cliente está navegando no site, pelo aplicativo", diz
(Arte: TUTU)
Mudanças na rotina e no comportamento do consumidor do varejo de moda fizeram a C&A expandir as operações digitais e pensar em novas formas de atender o cliente durante a pandemia de covid-19. Fernando Guglielmetti, head de e-commerce da C&A Brasil, conta no episódio de Mercado & Perspectivas sobre este percurso e fala dos resultados satisfatórios.
“Fomos ‘empurrados’ pelo cliente porque ele se digitalizou, e tudo o que a gente tinha criado de infraestrutura de serviços digitais foi desafiado ao limite. Entretanto, não criamos algo da nossa cabeça, precisávamos entender as necessidades do cliente, que está mudando muito”, afirma ao podcast, ao explicar como surgiu a ideia de marketplace, omnichannel e do uso de Inteligência Artificial (IA), entre outras ações.
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“Queríamos humanizar um pouco o momento em que o cliente está navegando no site, pelo aplicativo, e escolhendo os looks. A ideia era criar um serviço de personal stylist, só que digital, usando a IA. Então, fizemos uma parceria com uma startup do mundo de assistentes virtuais com foco em recomendação de produtos. Os clientes gostaram e passaram a usar essa assistência e aumentaram as compras usando a tecnologia. Hoje, a IA não é um negócio tão difícil de implementar; a tecnologia avançou muito comparado aos últimos três anos”, detalha Guglielmetti.
O entrevistado também fala dos canais Minhacea, projeto de construção de lojas online para vendedores autônomos; do Clique & Retire, que permite a compra online e a retirada do pedido na loja; e do uso de WhatsApp nas vendas, sejam ativas, sejam passivas. “Costumo dizer que o aplicativo é a C&A no bolso de cada cliente, mas existe uma estratégia de relacionamento, não e só um aplicativo de e-commerce, mas como me relaciono com cada consumidor”, destaca Guglielmetti.
Ouça o podcast
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