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Economia

Banco Central mantém Selic em 6,5% em consonância com momento de incertezas

FecomercioSP avalia que Copom agiu com cautela à espera de encaminhamento das reformas

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Banco Central mantém Selic em 6,5% em consonância com momento de incertezas

Taxa Selic está no mesmo patamar desde o fim do ciclo de quedas, em março de 2018
(Arte: TUTU)

Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano, com todas as mudanças políticas e econômicas ainda em andamento, o Banco Central (BC) manteve, mais uma vez, a Selic em 6,5%. A taxa está nesse patamar desde o fim do ciclo de quedas, em março de 2018.

Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), não era de se esperar que houvesse uma ação distinta do Banco Central, e a medida é totalmente justificada para o momento, apesar de a inflação se mostrar mais controlada do que o previsto; o câmbio, um pouco mais valorizado; e de haver boas perspectivas para aprovação de reformas – em especial, a da Previdência –, nada está de fato garantido.

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Além disso, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado em 12 meses é menor do que 4%, e o projetado está abaixo desse patamar. Nessa perspectiva, o Banco Central teria condições de reduzir juros, mas agiu com cautela, justificada pelo momento de incertezas.

A FecomercioSP, que sempre apoiou todo o processo de redução de juros, espera que no médio prazo – com as reformas aprovadas ou, ao menos, bem encaminhadas – o País termine de fazer seu ajuste fiscal, permitindo não só a queda mais acentuada de juros, como também a recuperação de emprego, renda, consumo e produção. Caso contrário, o cenário pode se inverter, exigindo ciclos indesejáveis de alta de juros.

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