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Negócios

Bancos atendem em horário reduzido durante a pandemia de coronavírus

Empreendedor deve considerar utilizar serviços online e recorrer a linhas de crédito especiais para atenuar impacto da crise sobre os negócios

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Bancos atendem em horário reduzido durante a pandemia de coronavírus

Horário de atendimento presencial dos bancos foi reduzido para das 12h às 15h
(Arte/Tutu)

Em função da recomendação de evitar aglomeração de pessoas, o Banco Central determinou que os bancos funcionem em horário reduzido pelo menos enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus. Com isso, os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas devem realizar o atendimento ao público no período das 12h às 15h.

De todo modo, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) recomenda que os empreendedores efetuem as operações financeiras – como pagamento de contas e transferências – por meio eletrônico, como forma de preservar a saúde e mitigar o propago do vírus.

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Caso tenha de realizar alguma operação presencialmente, é importante, antes de se dirigir à unidade, se informar pelo site da instituição financeira sobre o horário de funcionamento e as demais condições de atendimento, tendo em vista a possibilidade de as agências limitarem a quantidade de clientes.

Crédito

A Caixa Econômica Federal (CEF) suspendeu, por 60 dias, o pagamento de empréstimos, sem necessidade de comprovação, para empresas e consumidores. O prazo pode ser alongado por 120 dias, caso a situação piore.

O banco público também disponibilizou linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas de comércio e serviços.

Além disso, outras medidas anunciadas foram: a redução da taxa de juros do crédito para capital de giro a partir de 0,57% ao mês; a carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação; e linhas para aquisição de máquinas e equipamentos com taxas reduzidas e em até 60 meses para pagamento.

O empreendedor também deve olhar com atenção outras opções de crédito para capital de giro, como as da Desenvolve SP e do Banco do Povo Paulista. As duas instituições disponibilizam, juntas, R$ 500 milhões às empresas paulistas, principalmente aos micros e pequenos negócios.

A Desenvolve SP trabalha com juro mensal de 1,2%, com prazo de carência ampliado de três para nove meses, além do prazo de pagamento alongado de 36 para 42 meses.

O juro mensal do Banco do Povo Paulista, por sua vez, é de 0,35% ao mês. O pedido máximo sem avalista é de R$ 3 mil.

Solicitação de linhas especiais

Para atenuar o impacto do coronavírus sobre os negócios, a FecomercioSP apresentou propostas aos governos federal e estadual no que diz respeito a liberação e facilitação de crédito.

No âmbito federal, a Entidade sugere que sejam criadas linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal em condições diferenciadas, como juros menores, carência de seis meses para início de pagamento e 24 meses para quitação. A medida deve atingir bares, restaurantes, hotéis e pequenos negócios enquadrados no regime do Simples Nacional.

Ao governo estadual, a FecomercioSP pleiteia políticas mais agressivas e eficazes do Banco do Povo Paulista, da Desenvolve SP e do Fungetur, que devem ser direcionadas, em especial, às micros, pequenas e médias empresas.

 
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