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Negócios

Brasileiros gastaram US$ 2,4 bilhões em sites internacionais em 2016

Aliexpress e Amazon (internacional) permanecem como os sites prediletos para a realização de compras internacionais pelos brasileiros, de acordo com o estudo Webshoppers, realizado pela Ebit

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Brasileiros gastaram US$ 2,4 bilhões em sites internacionais em 2016

Entre as 10 categorias mais compradas estão Eletrônicos, Informática, Moda e Acessórios, Telefonia/Celulares, Brinquedos e Games e Cosméticos e Perfumaria
(Arte/TUTU)

Por Alessandra Jarussi

Em 2016, 21,2 milhões de consumidores brasileiros gastaram em sites internacionais US$ 2,4 bilhões – quantia 17% maior em relação a 2015. Os cinco sites prediletos para a realização de compras internacionais pelos brasileiros permanecem os mesmos de 2015: Aliexpress, Amazon (internacional), eBay, Deal Extreme e Apple Store (internacional). As 10 categorias mais compradas em sites internacionais são, pela ordem, Eletrônicos, Informática, Moda e Acessórios, Telefonia/Celulares, Brinquedos e Games, Cosméticos e Perfumaria, Acessórios Automotivos, Livros, Casa e Decoração e Esporte e Lazer.

Com relação a esses setores, dois apresentaram queda acima de três pontos porcentuais na comparação com 2015: Moda e Acessórios e Livros, que aparentemente deixaram de ser prioridade nas escolhas ou comprar em sites nacionais tornou-se mais vantajoso. Por outro lado, a categoria de Eletrônicos, que lidera o ranking, abriu vantagem de nove pontos porcentuais em relação à vice-líder, Informática, que vem perdendo espaço com o crescimento do uso de smartphones. Outra categoria que apresentou crescimento expressivo foi a de Acessórios Automotivos, que ganhou três pontos porcentuais em 2016, provavelmente, pela retração nas vendas de veículos novos e consequente necessidade de manutenção na frota de automóveis usados.

O meio de pagamento preferido do brasileiro continua sendo o cartão de crédito. Essa foi a forma de pagamento utilizada por 62% dos consumidores em sua última compra, seguido do Paypal, com 28%. O boleto aparece em terceiro lugar, com 9%. São praticamente as mesmas preferências e porcentuais de 2015. Os dados constam da 35ª edição do Webshoppers, o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento. O levantamento é realizado desde 2001 pela Ebit, empresa que acompanha a evolução do varejo digital no País a partir da coleta de dados em tempo real diretamente com o comprador on-line.

“Os indicadores de ‘prazo prometido de entrega’ e ‘atraso no recebimento dos pedidos’ apresentam performance bem abaixo na comparação com os dados dos sites nacionais. Assim, comprar fora do Brasil ainda gera muita desconfiança e insatisfação para os consumidores virtuais brasileiros”, comenta o COO da Ebit, André Dias. De 2015 para 2016, o Net Promoter Score (NPS), indicador que mensura a satisfação e a fidelização dos clientes nas compras internacionais, aumentou um ponto porcentual, para 37%, mas ainda é bem inferior ao patamar das lojas brasileiras.

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