No maior grupo varejista do Brasil, a sustentabilidade é encarada como uma estratégia integrada — e, acima de tudo, replicável. Em um setor marcado por operações de grande escala e desafios logísticos complexos, o Grupo Carrefour consolidou diretrizes que se estendem do hipermercado ao posto de gasolina. O segredo, segundo Cintia Kita, gerente de Sustentabilidade da empresa, é fazer da atuação responsável uma prática horizontal e transversal, adaptada a cada formato de negócio e realidade regional, mas alinhada com os compromissos globais do grupo.

Para dar conta dessa diversidade, o Carrefour apoia a sua política de sustentabilidade em três pilares estratégicos: combate à fome e desigualdades; diversidade e inclusão; e proteção do planeta e da biodiversidade, embasados em metas claras, governança dedicada e indicadores compatíveis tanto com as diretrizes internacionais quanto com a realidade local. São alavancas que permitem avaliar, corrigir e expandir as práticas sustentáveis para todas as unidades do grupo, independentemente do formato, destaca Cintia, durante o mesacast Mercado & Perspectivas, da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

O grupo investe em programas que reduzem desperdícios, premiam clientes engajados na reciclagem e envolvem fornecedores em metas concretas de redução de emissões e boas práticas ambientais. Não por acaso, mais de 70% das embalagens de marca própria já atendem a critérios de reciclabilidade — a meta é chegar a 100%. 

“Isso faz parte da nossa estratégia de economia circular focada em diminuir o desperdício de alimentos ao longo da cadeia, melhorar a gestão de resíduos — reduzindo o envio para aterros e agregando valor ao que é descartado — e investir em logística reversa, especialmente envolvendo o consumidor no processo”, complementa. 

Com o País sediando a próxima COP [a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima], a rede pretende inspirar grandes negócios e pequenos varejistas a enxergarem sustentabilidade não como obstáculo, mas como vetor de inovação, eficiência e reputação.

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