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Negócios

ChatGPT pode ser grande aliado do setor de turismo

Especialista responde se ferramenta de IA substituirá os profissionais e atividades do setor

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ChatGPT pode ser grande aliado do setor de turismo
Opice Blum levantou alguns pontos de atenção a respeito da ferramenta de IA (Arte: TUTU)

As empresas de turismo estão aprendendo, assim como os viajantes, a conviver com o ChatGPT, um aplicativo de Inteligência Artificial (IA) que está dando o que falar. Os reflexos e as dúvidas de como a tecnologia pode auxiliar o segmento foram explicados na última sexta-feira (28), durante reunião do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

Em sua apresentação, o advogado Renato Opice Blum, sócio do escritório Opice Blum, Bruno e Vainzof Advogados Associados e membro do Conselho de Economia Digital e Inovação da Entidade, afirmou categoricamente: “Empresas e consumidores precisam ficar atentos à nova tendência do ChatGPT, que veio para ficar”.

“A inovação é cíclica. Há cinco anos, tínhamos o Watson e, antes, os modelos tradicionais de busca, como AltaVista, Cadê e Radar UOL. O aprimoramento desses recursos levou ao Google. Agora, falamos do ChatGPT, um minerador — porque garimpa e organiza informações — que obedece a algumas rotinas de programação”, enfatizou.

O assistente virtual inteligente, em formato chatbot online, apresenta linguagem fluida, semelhante à humana. Ainda assim, apesar desse “contato” natural, Opice Blum levantou alguns pontos de atenção a respeito da ferramenta de IA. Confira a seguir.

1. Informação

O ChatGPT não erra, mas garimpa informações inadequadas, e isso pode confundir quem acessa a ferramenta. Por isso, é importante checar as informações que foram geradas pelo ChatGPT. O motivo do sucesso, detectado pelo número de pessoas que usam atualmente o aplicativo, é porque ele apresenta muitas informações e passa a impressão de que se está conversando com alguém.

2. Substituição de profissionais

Trata-se de um tópico polêmico, uma vez que muitos profissionais do turismo (e de outros setores) estão receosos quanto à possibilidade de o ChatGPT substituir algumas atividades e mão de obra humana. “O modelo do ChatGPT é simples e tem condições necessárias para ser escalado no setor de turismo e fomentar o mercado. Devemos enxergar essa tecnologia como algo que vai agregar e estimular os negócios, pois teremos acesso a mais informações de forma objetiva e completa, e isso vai facilitar na tomada de algumas decisões. Para o turismo, entendo que o uso de IA pode ser estimulado na elaboração de roteiro, por exemplo, mesmo que não forneça, necessariamente, os dados precisos”, destacou o advogado.

O especialista até comparou esse temor com o enfrentado quando pacotes de viagens passaram a ser vendidos via aplicativos. “Apenas um agente de viagem pode atender à necessidade do viajante, que depende de informações mais completas, além de percepções e palpites. Isso não tem em nenhum modelo de processamento de dados avançado”, ressaltou Opice Blum. Em linhas gerais, o ChatGPT não substituirá os empregos, mas será uma importante ferramenta para fomentar as atividades, inclusive criando novas oportunidades em áreas que antes não existiam e otimizando tarefas repetitivas.

3. Alertas

Dentre os cuidados para o uso da ferramenta, está a atenção de elaborar questões e até de refazer determinadas perguntas para checar a resposta, pois novas versões são desenvolvidas e testadas. A empresa pode, inclusive, orientar como os clientes podem fazer pesquisas no ChatGPT para obter respostas claras.

Outro ponto sensível é que clientes podem dar retorno negativo sobre determinado agente de turismo no ChatGPT. Nesse caso, a empresa precisa saber que terá de lidar com esse tipo de situação, traçando estratégias para melhorar a jornada do consumidor

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