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Economia

Comerciante paulistano deve alinhar os investimentos em setores mais produtivos

Embora o empresário se mostre mais confiante em relação às percepções atuais e futuras, a recomendação da FecomercioSP é para que ele continue a evitar altos estoques e endividamento

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Comerciante paulistano deve alinhar os investimentos em setores mais produtivos

Percepção do empresário tem relação direta com a sinalização do governo de novas medidas que podem alavancar a economia
(Arte: TUTU)

Os empresários do comércio se mostraram em fevereiro mais confiantes em relação às percepções atuais e futuras e, ligeiramente, mais contidos em realizar novos investimentos. A recomendação da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é que os comerciantes continuem a alinhar os investimentos em setores mais produtivos e evitem altos estoques e endividamento.

A análise da Federação foi feita com base no Índice de Confiança do Empresário do Comércio no Município de São Paulo (ICEC), elaborado mensalmente pela Entidade. A escala de pontuação do indicador varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total).

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A percepção do empresário tem relação direta com a sinalização do governo de novas medidas que podem alavancar a economia. A maior confiança dos consumidores e a perspectiva de recuperação do emprego e da renda tendem a incentivar demanda por crédito, o que deve acelerar o ciclo de consumo.

A confiança do empresário do comércio em números
Em fevereiro, o ICEC avançou 3%: de 119,2 pontos em janeiro para 122,7 pontos em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o indicador registrou alta de 7,1%. Entre os três grupos que compõem o indicador, apenas Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) teve leve queda na passagem de janeiro para fevereiro (de 0,8%), ao passar para 101,3 pontos. Em contrapartida, na comparação interanual, houve alta de 5%.

O IIEC caiu depois de registrar três meses de altas consecutivas. A intenção por novos investimentos avançou 0,9% e atingiu 87,9 pontos em fevereiro. O item que mede a intenção por novas contratações caiu 0,8% e atingiu 129,6 pontos. Já o item que mede o sentimento dos empresários em relação ao seu nível de estoque registrou queda de 2,4%, ao marcar 86,5 pontos no mês.

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) avançou 9,4% e registrou 99,5 pontos fevereiro, e alta de 6,1% na comparação interanual. Essa foi a sexta alta consecutiva desse indicador.

Segundo a pesquisa, o item que mede as avaliações em relação à economia subiu 14,7% e atingiu 91,8 pontos, e o quesito que apura o sentimento dos empresários em relação às condições atuais do comércio avançou 8,2%, registrando 95,8 pontos em fevereiro. O índice responsável por medir as condições das empresas comerciais subiu 6,5%, passando de 104 pontos em janeiro para 110,7 pontos em fevereiro.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) – confiança dos empresários em relação ao futuro – teve elevação de 1,7%, ao passar para 167,4 pontos em fevereiro, e alta de 9,1% em relação a fevereiro do ano passado. O item que mede as expectativas em relação à economia subiu 1,9% e ficou em 166,7 pontos. A avaliação em relação ao próprio setor avançou 2%, passando para 166 pontos em fevereiro. O quesito que apura as expectativas sobre a própria empresa subiu 169,6 pontos, alta de 1,2%.

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