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Imprensa

Comércio da capital paulista apresenta faturamento de R$ 12,108 bilhões em março

Vendas do município de São Paulo tiveram queda de 5,9% sobre mesmo mês de 2013

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São Paulo, 16 de junho de 2014 – O varejo da cidade de São Paulo faturou R$ 12,108 bilhões em março, com queda de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Comparado ao resultado de fevereiro, no entanto, houve crescimento de 5%. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz), em 16 regiões paulistas.

Das dez categorias que compõem a pesquisa, na análise anual – março de 2014 contra março de 2013 – cinco apresentaram diminuição de faturamento. A mais acentuada foi a registrada pelas lojas de departamentos, que tiveram seu faturamento 21,9% menor aos R$ 295,5 milhões. A segunda pior queda aconteceu no setor de concessionárias de veículos, que somou R$ 2,030 bilhões, após recuo de 16,9%. Também apresentaram retração de receita os supermercados (- 6,9%), apontando R$ 3,729 bilhões em março. Ainda no campo negativo, o segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados apresentou baixa, com faturamento de R$ 1,296 bilhão (1,6% de queda).

Entre as altas estão as atividades de lojas de móveis e decoração - aumento de 12% e faturamento de R$ 221,3 milhões; de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com crescimento de 5,3% e vendas na ordem de R$ 577,1 milhões; de autopeças e acessórios, com variação positiva de 3,6% e receita em vendas de R$ 205,1 milhões; de materiais de construção – alta de 3,4% e faturamento de R$ 836,3 milhões; e de farmácias e perfumarias, que registrou elevação de 0,5% e resultado financeiro de R$ 824,9 milhões. O desempenho de outras atividades do comércio em geral foi negativo, com queda de 2,5% e vendas em R$ 2,092 bilhões.

Números estaduais 

No Estado, o comércio registrou faturamento de R$ 39,430 bilhões em março, recuando 3,9% em relação a igual mês de 2013 – descontada a inflação do período. Ao se confrontar com o resultado de fevereiro, no entanto, houve crescimento de 3,2%.

Seis dos dez segmentos pesquisados tiveram baixas de vendas no comparativo anual – março de 2014 contra março de 2013. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais caiu no período, com recuo de 29,7% para R$ 1,612 bilhão. Ao registrarem redução de 15,7%, totalizando R$ 5,174 bilhões, as concessionárias de veículos amargaram o segundo pior desempenho. As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram considerável diminuição de vendas, ao somarem R$ 1,698 bilhão (-7,2%). Os supermercados encerraram o mês de março com R$ 12,339 bilhões, registrando baixa de 2,8%. Outra atividade que contribuiu para o resultado negativo do comércio em geral foi a de vestuário, tecidos e calçados, após queda de 2,5% aos R$ 3,335 bilhões. As lojas de móveis e decoração faturaram R$ 587,6 milhões, caindo 1,2%.

Pelo lado positivo, os desempenhos de quatro segmentos evitaram um resultado ainda mais desfavorável para o varejo do Estado de São Paulo. As lojas de materiais de construção, por exemplo, aumentaram a receita em 1,5% apontando R$ 2,963 bilhões. A atividade de autopeças e acessórios cresceu 2,4%, com R$ 754,8 milhões de receita. Já as farmácias e perfumarias tiveram faturamento aumentado em 3,6% no período, aos R$ 2,348 bilhões. As outras atividades do comércio – nas quais os postos de combustíveis possuem maior relevância – faturaram R$ 8,619 bilhões, após crescerem 5,8%.

Nota metodológica 

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

Confira aqui o faturamento do comércio nas demais regiões do Estado de São Paulo.

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