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15/06/2014Comércio de Jundiaí apresenta faturamento de R$ 2,261 bilhões em março
Vendas do município de Jundiaí e região tiveram queda de 5,9% sobre mesmo mês de 2013
São Paulo, 16 de junho de 2014 – O varejo da cidade de Jundiaí faturou R$ 2,261 bilhões em março, com queda de 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. Comparado ao resultado de fevereiro, no entanto, houve crescimento de 5,5%. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz), em 16 regiões paulistas.
Das dez categorias que compõem a pesquisa, na análise anual – março de 2014 contra março de 2013 – três apresentaram redução de faturamento. A mais acentuada foi a registrada pelas lojas de departamentos, que tiveram receita 50,6% menor, aos R$ 302,2 milhões. A segunda pior queda aconteceu na atividade de concessionárias de veículos, que somou R$ 194,3 milhões, após queda de 15,4%. O setor de lojas de móveis e decoração também teve variação negativa no faturamento, com retração de 6,7%, apontando R$ 50,4 milhões em março.
No campo positivo ficaram as atividades de autopeças e acessórios - aumento de 38,7% e faturamento de R$ 33,7 milhões; de farmácias e perfumarias, com crescimento de 18% e vendas na ordem de R$ 89,6 milhões; e de materiais de construção, com variação positiva de 10,4% e receita em vendas de R$ 156,5 milhões.
Ainda entre os segmentos que tiveram crescimento de receita estão o de lojas de vestuário, tecidos e calçados – com alta de 8,6% e faturamento de R$ 267,5 milhões; o de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, que registrou elevação de 5,8% e resultado financeiro de R$ 85,2 milhões; e o de supermercados, com incremento em 0,4% e receita de R$ 548,9 milhões. Já as demais atividades do comércio em geral apresentaram faturamento de R$ 532,9 milhões, após alta de 36,1%.
Números estaduais
No Estado, o comércio registrou faturamento de R$ 39,430 bilhões em março, recuando 3,9% em relação a igual mês de 2013 – descontada a inflação do período. Ao se confrontar com o resultado de fevereiro, no entanto, houve crescimento de 3,2%.
Seis dos dez segmentos pesquisados tiveram baixas de vendas no comparativo anual – março de 2014 contra março de 2013. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais caiu no período, com recuo de 29,7% para R$ 1,612 bilhão. Ao registrarem redução de 15,7%, totalizando R$ 5,174 bilhões, as concessionárias de veículos amargaram o segundo pior desempenho. As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram considerável diminuição de vendas, ao somarem R$ 1,698 bilhão (-7,2%). Os supermercados encerraram o mês de março com R$ 12,339 bilhões, registrando baixa de 2,8%. Outra atividade que contribuiu para o resultado negativo do comércio em geral foi a de vestuário, tecidos e calçados, após queda de 2,5% aos R$ 3,335 bilhões. As lojas de móveis e decoração faturaram R$ 587,6 milhões, caindo 1,2%.
Pelo lado positivo, os desempenhos de quatro segmentos evitaram um resultado ainda mais desfavorável para o varejo do Estado de São Paulo. As lojas de materiais de construção, por exemplo, aumentaram a receita em 1,5% apontando R$ 2,963 bilhões. A atividade de autopeças e acessórios cresceu 2,4%, com R$ 754,8 milhões de receita. Já as farmácias e perfumarias tiveram faturamento aumentado em 3,6% no período, aos R$ 2,348 bilhões. As outras atividades do comércio – nas quais os postos de combustíveis possuem maior relevância – faturaram R$ 8,619 bilhões, após crescerem 5,8%.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
Confira aqui o faturamento do comércio nas demais regiões do Estado de São Paulo.
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