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13/12/2022Comércio desacelera e “renda nova” pós-pandemia ganha mais peso para as vendas; ouça a análise no “Economix”
Programa detalha os fatores que causaram o arrefecimento nas vendas, bem como a notável migração da escolha do consumidor para os serviços
A recente alta de 0,4% nas vendas do comércio varejista, entre setembro e outubro, é tema do novo episódio do Economix, podcast da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O economista André Sacconato analisa a alta em função dos dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Ainda estamos com uma taxa de crescimento positiva, mas desacelerando em relação ao começo do ano. Isso ocorreu, dentre outras razões, pois os efeitos tardios da pandemia vêm arrefecendo – como o excesso de poupança e a demanda reprimida. A partir de agora, o que vai contar é a renda nova”, pondera o economista. “Além disso, houve um arrefecimento do comércio e uma troca do consumo para serviços, sobretudo após a reabertura de eventos e do turismo. Pessoas deixaram de comprar eletrodomésticos para viajar. Isso é muito natural, e os números mostram isso.” Confira também o último resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que cresceu 0,41%.
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Dentre os destaques da economia internacional, o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços dos Estados Unidos, que subiu de 54,4, em outubro, para 56,5 pontos, em novembro. Na China, em meio ao anúncio de que a política de “covid zero” será flexibilizada, a relação entre dívida e Produto Interno Bruto (PIB) atingiu o maior patamar desde 1995, alcançando 295% do PIB. Dentre os indicadores em destaque, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) recuou 1,3% em novembro (em comparação a 2021).
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