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Imprensa

Comércio do ABCD paulista apresenta faturamento de R$ 2,291 bilhões em março

Vendas da região tiveram o pior desempenho do estado de São Paulo, com queda de 8,2% sobre mesmo mês de 2013

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São Paulo, 16 de junho de 2014 - O varejo do ABCD paulista faturou R$ 2,291 bilhões em março, com queda de 8,2% em relação ao mesmo mês do ano passado – o pior resultado entre as 16 regiões analisadas no estado de São Paulo. Porém, comparado ao resultado de fevereiro, houve aumento de 3,7%. Os números são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).

Das dez categorias que compõem a pesquisa, na análise anual – março de 2014 contra março de 2013 – seis apresentaram quedas de faturamento. A mais acentuada foi a registrada por lojas de departamentos, com recuo de 48,6% aos R$ 120,2 milhões. Ainda em baixa, a categoria de autopeças e acessórios registrou R$ 27,4 milhões, após retração de 18,8%. O faturamento das concessionárias de veículos também variou negativamente 10,5% no período, apontando R$ 357,4 milhões em março.

Outro setor em queda foi o de lojas de vestuário, tecidos e calçados, com retração de 12% e resultado de R$ 196,5 milhões. Ainda no campo negativo, foi observada uma queda de 4,9% no faturamento dos supermercados, ao atingir R$ 775,1 milhões em março, seguido da categoria de materiais de construção, com recuo de 2,5% e faturamento de R$ 171,5 milhões.

A atividade que mais cresceu na região foi a de lojas de móveis e decoração, com resultado de R$ 42,3 milhões, depois da alta de 14,4%.

Também apresentaram aumentos de receita em março passado, os segmentos de farmácias e perfumarias, com R$ 178 milhões (9,1% a mais); e de lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, com R$ 62,5 milhões e crescimento de 2,4%. Outras atividades do comércio em geral fecharam o mês com R$ 359,7 milhões, depois de alta de 1,9%.

Números estaduais 

No Estado, o comércio registrou faturamento de R$ 39,430 bilhões em março, recuando 3,9% em relação a igual mês de 2013 – descontada a inflação do período. Ao se confrontar com o resultado de fevereiro, no entanto, houve crescimento de 3,2%.

Seis dos dez segmentos pesquisados tiveram baixas de vendas no comparativo anual – março de 2014 contra março de 2013. O faturamento das lojas de departamentos foi o que proporcionalmente mais caiu no período, com recuo de 29,7% para R$ 1,612 bilhão. Ao registrarem redução de 15,7%, totalizando R$ 5,174 bilhões, as concessionárias de veículos amargaram o segundo pior desempenho. As lojas de eletrodomésticos e eletrônicos também apresentaram considerável diminuição de vendas, ao somarem R$ 1,698 bilhão (-7,2%). Os supermercados encerraram o mês de março com R$ 12,339 bilhões, registrando baixa de 2,8%. Outra atividade que contribuiu para o resultado negativo do comércio em geral foi a de vestuário, tecidos e calçados, após queda de 2,5% aos R$ 3,335 bilhões. As lojas de móveis e decoração faturaram R$ 587,6 milhões, caindo 1,2%.

Pelo lado positivo, os desempenhos de quatro segmentos evitaram um resultado ainda mais desfavorável para o varejo do Estado de São Paulo. As lojas de materiais de construção, por exemplo, aumentaram a receita em 1,5% apontando R$ 2,963 bilhões. A atividade de autopeças e acessórios cresceu 2,4%, com R$ 754,8 milhões de receita. Já as farmácias e perfumarias tiveram faturamento aumentado em 3,6% no período, aos R$ 2,348 bilhões. As outras atividades do comércio – nas quais os postos de combustíveis possuem maior relevância – faturaram R$ 8,619 bilhões, após crescerem 5,8%.

Nota metodológica 

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informada pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). 

As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e dez setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamentos; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). 

Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado. 

Confira aqui o faturamento do comércio nas demais regiões do Estado de São Paulo.

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