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Negócios

Comércio eletrônico dribla crise e fatura 7,4% mais no ano

Estudo Webshoppers, realizado desde 2001 pela Ebit, aponta que quase ¼ da população do País realizou compras on-line pelo menos uma vez em 2016

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Comércio eletrônico dribla crise e fatura 7,4% mais no ano

(Arte: TUTU)

Por Alessandra Jarussi

Na contramão da crise, o e-commerce brasileiro faturou R$ 44,4 bilhões em 2016 – crescimento nominal de 7,4% em relação ao ano anterior. Cerca de 48 milhões de consumidores (quase ¼ da população brasileira) compraram no comércio eletrônico pelo menos uma vez no ano – alta de 22% ante 2015. Desse total, 21,2 milhões de compradores gastaram US$ 2,4 bilhões em sites internacionais.

Os dados constam da 35ª edição do Webshoppers, o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento. O levantamento é realizado desde 2001 pela Ebit, empresa que acompanha a evolução do varejo digital no País a partir da coleta de dados em tempo real diretamente com o comprador on-line.

Pode-se destacar o aumento do uso de smartphones para as compras no ano passado: 21,5% das transações on-line foram realizadas por meio de dispositivos móveis; em 2015, esse porcentual havia sido de 12%. “As compras via dispositivos móveis foram importantes para o aumento das vendas no Brasil em 2016. Em outros países do Brics, como China e Índia, esse fenômeno pode ser constatado com ainda mais intensidade”, afirma o CEO da Ebit e presidente do Conselho de Comércio Eletrônico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Pedro Guasti.

Outro destaque do ano foi a Black Friday: o faturamento registrado em 25 de novembro (R$ 1,9 bilhão – alta de 17% ante 2015) foi equivalente a 13 vezes a média de um dia comum. Em relação à inflação no e-commerce, o índice FIPE Buscapé, que mede o comportamento dos preços da cesta de produtos do comércio eletrônico, registrou aumento recorde de 11,76% em março em comparação com o mesmo mês do ano anterior, mas fechou o ano de 2016 com deflação de 2,01% se comparado a dezembro de 2015.

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