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Imprensa

Comércio eletrônico fatura R$ 9 bilhões até agosto e registra 2,6% de participação no varejo paulista

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São Paulo, 14 de outubro de 2015 - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), por meio de seu Conselho de Comércio Eletrônico, realizou uma pesquisa inédita, em parceria com a E-bit, com o objetivo de estudar evolução das vendas pela internet. No ano, até agosto, o faturamento real do varejo eletrônico apresentou alta de apenas 1% na comparação com o mesmo período do ano passado. No comparativo do mesmo período de 2014 em relação a 2013, a alta havia sido de 17,9%.
 
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico | FecomercioSP/E-bit traça as comparações entre os volumes negociados no e-commerce com o faturamento mensal das lojas físicas no Estado, segmentadas em 16 regiões. Também são disponibilizados dados inéditos sobre os números de pedidos, ticket médio e variações reais das vendas do setor.
 
O varejo paulista deve ter faturado cerca de R$ 350 bilhões entre janeiro e agosto de 2015, sendo que o e-commerce representou 2,6% do total, o que caracteriza um faturamento real de R$ 9 bilhões. No período, foram efetuados 25,1 milhões de pedidos, com ticket médio de R$ 359 em todo o Estado de São Paulo.
 
Segundo a FecomercioSP, o comércio eletrônico ainda ganha espaço por causa da mudança de comportamento do consumidor, mas também já sente os efeitos da inflação elevada, dos juros altos, da escassez de crédito e do aumento do desemprego. Além disso, as vendas no e-commerce estão mais concentradas em itens de setores duráveis (eletrodomésticos e eletrônicos, por exemplo) e semiduráveis (vestuários e calçados), os mais afetados pela retração econômica.
 
Das 16 regiões analisadas, há uma nítida diferença entre o perfil de compras do interior e da região metropolitana. Os maiores tickets médios estão nas regiões de Ribeirão Preto (R$ 393) e Araçatuba (R$ 393), enquanto São Paulo (R$ 341) e Guarulhos (R$ 344) são as regiões com menores gastos por pedido.
 
  
 
De acordo com a assessoria econômica da Entidade, uma possível explicação para o resultado é que o e-commerce na região metropolitana está mais difundido para compra de itens de menor valor, como vestuário, por exemplo.
 
Com relação à participação do e-commerce no varejo total, apenas três regiões apresentaram estabilidade ou queda no comparativo com 2014: no ABCD, passou de 3,7% para 2,9%; em Guarulhos registrou 2,4%, ante 2,5% em 2014; e em Osasco manteve-se em 1,8%.
 
Para a FecomercioSP, a maior oferta de produtos na região metropolitana, a logística e, consequentemente, a maior concorrência e promoções das lojas físicas podem explicar, em parte, os resultados.
 
Queda da participação em agosto
Embora os dados de faturamento do varejo paulista de agosto ainda sejam uma prévia, a participação do faturamento real do comércio eletrônico passou de 2,5% em julho para 2,3%. Trata-se da menor participação já observada desde o início do ano e da primeira vez que o indicador apresenta queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
 
O comércio varejista total, segundo dados projetados da PCCV, deve ter atingido um faturamento real de R$ 44,4 bilhões, enquanto o comércio eletrônico acusou faturamento de R$ 1 bilhão. Com ticket médio de R$ 370,9 no mês, foram realizados 2.783.372 pedidos - o menor valor deste ano.
 
Na comparação entre agosto de 2015 frente ao mesmo mês do ano anterior, nota-se um recuo de 10,1% do faturamento do comércio eletrônico no estado.
 
Nota Metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico | FecomercioSP/E-bit (PCCE) para o Estado de São Paulo é realizada com dados fornecidos pela E-bit e permite análise sobre a participação do comércio eletrônico no varejo paulista. As informações são segmentadas pelas 16 regiões definidas pelas Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria da Fazenda do estado. O cruzamento dos dados possibilitou a geração de informações inéditas sobre o e-commerce, inclusive por região.

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