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Sustentabilidade

Comércio registra alta de mais de 100% nas vendas de lâmpadas de LED

Segundo entidade da indústria, consumo do item deve crescer 30% este ano

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Comércio registra alta de mais de 100% nas vendas de lâmpadas de LED

O consumo de LED’s foi de 27 milhões de unidades em 2014, para 81 milhões no ano passado, segundo a Abulix
(Arte TUTU)

Por Deisy de Assis

O interesse dos consumidores pelas lâmpadas de LED (Light Emittind Diode, em português, Diodo Emissor de Luz) tem crescido consideravelmente no Brasil. O resultado no comércio é o aumento nas vendas, que supera os 100%.

Na Elétrica Takei, em Guarulhos, Grande São Paulo, o departamento de compras constatou alta de 121,92% na demanda de 2015, comparado ao comercializado ao longo de 2014.

“Ainda não fizemos a projeção de crescimento para este ano, mas sabemos a expansão continuará grande”, diz o gerente da loja, Plínio Kawata. Ele conta que há dois anos a empresa criou um espaço exclusivo para LED’s dentro da loja, considerando a importância desse tipo de lâmpada para o meio ambiente.

Na Suguiura Material de Construção, na Capital, também foi observado crescimento e aproximadamente 100% nas vendas. Porém, a alta aconteceu no terceiro trimestre de 2015, comparado ao segundo trimestre.

“O índice de vendas maior nesse período se deve ao aumento da variedade de marcas, que influenciou para que surgissem preços menores”, conta o proprietário do comércio, Alexandre Suguiura, participante do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Grande São Paulo (Sincomavi), filiado à FecomercioSP.

Estratégia e mercado

A tecnologia eletrônica permite que o produto seja 50% mais econômico que uma lâmpada fluorescente, e 90% mais que as antigas incandescentes.

“Treinamos nossos funcionários para informar ao consumidor sobre essa economia e o custo benefício”, argumenta Kawata, que menciona a garantia de três anos e a alta durabilidade como os principais atrativos para o cliente.

Suguiura também comenta a intensificação das estratégias de vendas em sua loja, com instalação de ilhas no estabelecimento, na qual atuam vendedores bem informados sobre a tecnologia, com condições de atender e informar adequadamente o consumidor.

“O que notamos é que há um movimento particular nesse segmento, que independe da situação econômica que enfrentamos”, diz Kawata.

Segundo Suguiura, a explicação está na simples necessidade do cliente que, ao ter uma lâmpada queimada e precisar comprar uma nova, acaba optando pela LED em função da relação custo-benefício.

Consumo crescente

Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), no País, o consumo de LED’s foi de 27 milhões de unidades em 2014, para 81 milhões no ano passado, o que representa crescimento de 200%. Para 2016, a estimativa da entidade é de alta de 30%.

Os LEDs em todas as suas formas, ou seja, como lâmpadas, módulos ou luminárias, devem chegar, este ano, a ocupar aproximadamente a metade do mercado de iluminação mundial. “Ou seja, de cada US$100 que são vendidos em produtos de iluminação, 50% são de produtos com tecnologia LED”, aponta o presidente da Abilux, Carlos Eduardo Uchôa Fagundes.

Segundo ele, a previsão é de que, por volta de 2020, cerca de 70% do faturamento mundial em iluminação virá de produtos com LED.

Comércio e Serviço

A fabricante chinesa Oplus LED viu a oportunidade no mercado brasileiro e chegou ao País no ano passado. Além de distribuir lâmpadas no varejo nacional, inaugurou este mês uma loja conceito, no bairro paulistano de Moema.

O estabelecimento comercializa no atacado e no varejo, mas tem como foco principal o serviço, com projetos de arquitetura e design baseados nessa tecnologia. “Nossa proposta, ao trazer a loja para São Paulo, foi ultrapassar a venda do produto e fazer do espaço um local para informação sobre LED e desenvolvimento de projetos”, comenta Matheus Leite, sócio diretor da Oplus LED Brasil.

Segundo Leite, a representação brasileira da empresa tem perspectivas positivas para o ano e estima fechar 2016 com faturamento de até R$ 7 milhões.

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